15/04/2016 às 20:06, atualizado em 16/05/2016 às 17:09

Delegações que jogarão em Brasília na Olimpíada visitam centros de treinamento

Na manhã desta sexta (15), representantes estiveram no Abadião, no Bezerrão e no centro de capacitação do Corpo de Bombeiros. Eles também passaram pelo Mané Garrincha, palco dos jogos

Por Amanda Martimon, da Agência Brasília


Centro de capacitação do Corpo de Bombeiros recebe visita de delegações que jogarão em Brasília na Olimpíada
Centro de capacitação do Corpo de Bombeiros recebe visita de delegações que jogarão em Brasília na Olimpíada. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Representantes das quatro seleções masculinas que vão jogar em Brasília a primeira fase da competição de futebol dos Jogos Olímpicos — África do Sul, Brasil, Dinamarca e Iraque — conheceram três dos quatro centros de treinamento ofertados pela cidade. Acompanhados pelo Comitê Organizador do Rio 2016, eles também visitaram as instalações do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na manhã desta sexta-feira (15), onde ocorrerão os jogos.

O Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião), em Ceilândia, e o Estádio Antônio Otoni Filho (que fica no Complexo do Cave), no Guará, estão confirmados como locais disponíveis para a preparação dos atletas. O Estádio Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão), no Gama, e o Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros Militar, no Plano Piloto, já haviam sido anunciados.

A visita de hoje começou pelo Mané Garrincha. O grupo passou por vestiários, sala de massagem, espaços destinados aos técnicos e demais áreas internas de uso das delegações. Depois, seguiram para a sala de coletiva e o gramado, concluindo o tour na área VIP.

No centro de capacitação do Corpo de Bombeiros, as delegações conheceram o gramado, a piscina, o ginásio, a academia de ginástica e a logística de chegada e saída das seleções. Como ainda passará por reformas, o Estádio do Cave não entrou no cronograma de visitas. As equipes estiveram também no Abadião e encerraram o roteiro no Bezerrão. Em ambos, foram apresentados vestiários e gramados.

O técnico da seleção sub-23 da África do Sul, Owen da Gama, elogiou a estrutura do Estádio Nacional de Brasília. “Já estive aqui no ano passado e é muito bonito, de alto nível”, resumiu. A equipe africana faz o jogo de estreia da modalidade masculina contra o Brasil, na capital, em 4 de agosto. Membro da comissão técnica, Levy Ramajoe lembrou a experiência que tiveram quando o país sediou a Copa do Mundo, em 2010. “Sabemos como funciona um grande evento e não temos do que reclamar aqui. Tudo estará pronto.”

Chefe de seleções da Associação Dinamarquesa de Futebol, Kim Hallberg afirmou que, para ele, o principal objetivo foi verificar as condições do gramado. “Vimos que os centros de treinamento têm potencial, mas temos de acompanhar a manutenção do gramado, porque isso é o que importa para nós”, destacou. “Quanto ao estádio, é tudo novo, as instalações são ótimas. É o que se espera de um estádio de um grande evento como as Olimpíadas”, acrescentou.

Também participaram da visita Gustavo Cupertino, membro da comissão técnica da Seleção Brasileira Sub-20 e Olímpica, Christian Norkjaer, coordenador da equipe sub-20 da Dinamarca, e Abdulkar Alrubaye, representante da delegação do Iraque.

Mané Garrincha
O gramado do Mané Garrincha, que está aos cuidados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), voltará a ser monitorado por empresa especializada. Na terça-feira (12), a empresa GreenLeaf Serviços S.A — que prestava o serviço até fevereiro, quando o contrato terminou — venceu licitação e será contratada por R$ 775.101,00. O preço é 21% menor do que o estimado no pregão.

A empresa ficará responsável pela operação e manutenção preventiva e corretiva do gramado do campo e pelos sistemas de irrigação e drenagem, incluindo fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra. Segundo a Novacap, a previsão é que os trabalhos no estádio comecem 15 dias após a assinatura do contrato, que tem vigência de um ano.

Quatro empresas candidataram-se para participar do certame. Duas foram desclassificadas por não atenderem a especificações técnicas exigidas no edital, e a GreenLeaf venceu a concorrência contra a Engemil Engenharia, Empreendimentos, Manutenção e Instalações LTDA.

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