01/05/2020 às 08:09, atualizado em 05/05/2020 às 19:13

Obras dão nova cara ao Setor Hospitalar Sul

Estão sendo construídas duas praças para abrigar quiosques que ficam espalhados pelas calçadas. Ação tem custo estimado em R$ 6 milhões, financiados pela iniciativa privada

Por Flávio Botelho, da Agência Brasília

Quem passa pelo Setor Hospitalar Sul (SHS) já consegue notar as mudanças: ampliação e pavimentação de calçadas, revitalização de estacionamentos, montagem de quiosques, criação de espaços. Seis semanas depois de terem sido iniciadas, as obras de revitalização do setor já trazem melhorias, algumas permanentes, para pedestres, funcionários de hospitais e clínicas e transeuntes com necessidades especiais de locomoção.

Os trabalhos da primeira fase incluem a construção de duas praças (próximas ao Hospital do Coração e ao Centro Radiológico de Brasília), a conclusão do estacionamento em frente à Legião da Boa Vontade e da calçada a partir do ponto de ônibus da W3 Sul. Essa etapa ainda contempla a transferência dos quiosques – que atualmente estão espalhados pelas calçadas do SHS, para as duas novas praças.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A segunda etapa terá a pavimentação do estacionamento do Centro Clínico Oswaldo Cruz e da via que liga a W3 Sul ao Cemitério Campo da Esperança. Por último, a terceira fase foca na pavimentação da via que liga o Cemitério à W3 Sul e o estacionamento do Mercado das Flores.

Para o empresário Robson Porto, a revitalização do Setor Hospitalar Sul será muito benéfica para a população e para a cidade. “Venho muito aqui. E agora aproveitar esse espaço próximo aos quiosques para tomar um café e descansar será muito bom”, conta ele. 

O supervisor de lavanderia Rafael Gomes, que trabalha para uma empresa que prestadora de serviços para hospitais e clínicas da região, também aprova as obras e ressalta os ganhos com acessibilidade: “É um investimento bacana para a área e acaba também sendo benéfico para as pessoas com deficiência, que precisam de um local adequado para poder se locomover com facilidade”, elogia.

Melhorias e agilidade
O projeto de requalificação do Setor Hospitalar Sul foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e é executado pelo programa Adote uma praça, gerido pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). 

A obra tem custo total estimado em mais de R$ 6 milhões, financiados pela iniciativa privada, e é coordenada pelo GDF em ação que envolve, além da Seduh e da Sepe, a Secretaria de Obras, Administração do Plano Piloto, Caesb, CEB, Novacap, Detran-DF e DF Legal.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Para a coordenadora de projetos da Seduh, Anamaria de Aragão, o legado de acessibilidade para o Setor Hospitalar Sul será um dos marcos da revitalização. “O projeto vislumbra uma melhoria na questão da acessibilidade, tendo o pedestre como foco. Com isso, as ações visam o ordenamento dos estacionamentos, a preocupação com a situação sensível de pessoas com dificuldade de locomoção e seus familiares, além da criação da praça dos quiosques, que terá uma funcionalidade importante para o trabalhador do setor e para a população que frequenta a região”.

O secretário de obras, Luciano Carvalho, destacou a agilidade com que os trabalhos têm sido realizados e os ganhos futuros para a população do DF. “Estamos repaginando todo o setor, revitalizando estacionamentos, calçadas, iluminação, paisagismo.. Vamos entregar um material fantástico para a população”.

Adote uma praça

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Administrado pela Sepe, o programa Adote uma praça tem como objetivo firmar parcerias com empresários e moradores do Distrito Federal para a manutenção e recuperação de locais públicos, como praças, jardins, rotatórias e canteiros de avenidas, além de monumentos e pontos turísticos.

 “O projeto é uma marca da desburocratização no GDF. O Adote não tem como modelo fins lucrativos para os adotantes, mas sim ajudar o governo a melhorar e manter essas áreas. E a comunidade está provando que está ao lado do governo”, explicou o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros.

Segundo ele, o grande estímulo da iniciativa é contribuir para maior integração entre governo e comunidade e ajudar a ampliar o sentido de cidadania e preservação dos logradouros públicos entre moradores e empresários.