Com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia e um grupo de cirurgiões plásticos realizam, dia 26 de novembro (sábado), em áreas de grande circulação de Taguatinga, o Mutirão de Combate ao Câncer de Pele. A ação, realizada anualmente, tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele, orientar sobre a prevenção e atender pessoas de baixa renda. O evento tem o apoio da Coordenação de Dermatologia da Subsecretaria de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde e da direção do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil – 25% dos casos malignos – e está diretamente relacionado à exposição ao sol. Além do fato de que o brasileiro não foi educado para se proteger da luz solar, existe o agravante de que os raios solares estão sendo emitidos cada vez com mais intensidade devido à destruição da camada de ozônio.
Outro dado importante quando o assunto é câncer de pele é que suas vítimas não são apenas os idosos – ao contrário do que muita gente pensa, já que o efeito do excesso de exposição à radiação é cumulativo. Cada vez mais, jovens de ambos os sexos estão sendo acometidos pela doença devido ao excesso de exposição ao sol e a hábitos que não incluem a proteção.
“O câncer de pele mais comum aparece geralmente como uma feridinha que não cicatriza, é um carocinho que tem um aspecto perolado, muito comum na face. Temos outro que parece uma verruga, geralmente comum nos lábios e em outras partes do corpo, esse um pouco mais agressivo. Mas o que mais assusta é o aumento da incidência de melanoma. É o câncer, na verdade, mais agressivo da espécie humana. Ele dá metástase e dissemina para o corpo rapidamente. O diagnostico precoce aumenta as chances de cura, por isso é importante procurar um dermatologista se notar qualquer alteração na pele”, explica o presidente da Sociedade Brasiliense de Dermatologia, Gilvan Alves.
Os exames serão realizados por dermatologistas, que estarão em pontos de grande movimento de Taguatinga. Os pacientes que forem detectados com a doença serão encaminhados para o Hospital Regional de Taguatinga para realização da cirurgia, que será feita imediatamente. “O paciente é operado com anestesia local e a cirurgia dura cerca de 45 minutos, podendo durar até uma hora e meia caso seja necessário fazer enxerto ou retalhos locais”, explica a cirurgião plástica Ivanoska Filgueira, que participa do mutirão pelo segundo ano consecutivo.
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