Os participantes puderam brincar nos brinquedos, comer crepes, pipocas e algodão doce. Foram realizadas shows musicais e apresentação de danças
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25/11/2011 às 20:56
Os participantes puderam brincar nos brinquedos, comer crepes, pipocas e algodão doce. Foram realizadas shows musicais e apresentação de danças
Carlos Rezende, da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde
O Hospital Regional da Asa Sul (Hras) comemorou hoje (25/11) 45 anos de funcionamento. A unidade de saúde, localizada na quadra 608 da avenida L2, é referência no atendimento a bebês prematuros e portadores de malformação congênita, além de ser um dos únicos do país a oferecer ambulatório de reprodução assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante todo o dia, foram realizados eventos comemorativos, que tiveram como convidados os próprios pacientes do hospital, servidores e a comunidade.
Pela manhã, mais de 400 pessoas se reuniram no estacionamento em frente à entrada central para assistir à abertura oficial da comemoração, que contou com a participação da banda de música do Corpo de Bombeiros. Os participantes puderam brincar nos brinquedos infláveis instalados na unidade, como a piscina de bolinha, comer crepes suíços, pipocas e algodão doce. Foram realizadas ainda apresentações musicais do grupo de samba Barakessã, da Orquestra do Ceub, do coral adulto da Aceb, além da apresentação de forró eletrônico e de dança de rua.
As atividades foram acompanhadas pelo secretário adjunto de Saúde, Luiz Fernando Miziara, e pelo médico cirurgião Francisco Pinheiro Rocha, que foi secretário de Saúde na época da inauguração do hospital, em 1967. Foram homenageados servidores que se aposentaram nos dois últimos anos e os cinco grupos de voluntários que atuam no hospital: o Doutoras da Música e do Riso; o Projeto Viva e Deixe Viver – Os Contadores de Histórias; o Movimento Planeta Verde, a Associação dos amigos do Hras – Amhas e o Cantinho da Cida, que oferece oficina de artesanato para as mães que estão amamentando.
No evento, a diretora da Regional de Saúde da Asa Sul, Roselle Bugarin Steenhouwer, lançou o informativo da Diretoria Geral de Saúde da Asa Sul, que ressalta a missão, a visão e os valores da unidade hospitalar, bem como os direitos e deveres dos pacientes, horário de refeições e de visitas, além de outras informações importantes para pacientes e funcionários.
A diretora explicou que um dos pontos fortes do hospital é a existência de uma equipe forte, que trabalha unida com o objetivo de qualificar a assistência prestada à pessoa. “Isso faz com que estejamos sempre nos questionando para mudar e fazer melhor”, destacou. “Este é o primeiro ano em que o governo tratou a saúde como prioridade, o que foi investido neste ano foi gigantescamente maior do que tudo que foi investido nos últimos dez anos”, acrescentou Roselle.
Auxiliar de lavanderia do Hras há 20 anos, Roberto da Silva Santos, 43 anos, disse ter ficado impressionado com a festa de comemoração deste ano. “É a primeira vez que vejo uma festa aberta para todos. Antigamente, as comemorações de aniversário aconteciam no auditório com a presença de poucos funcionários, políticos e autoridades”, contou. “Mudou muito a vida aqui no hospital neste último ano: o hospital cresceu, o atendimento e o ambulatório melhoraram bastante. Eles dão mais apoio aos funcionários, antes não tinha apoio nenhum”, lembrou Santos.
Ampliação – O hospital passou pela primeira ampliação em 1970 e, de lá para cá, não parou mais de crescer. Atualmente, são, em média, sete mil consultas mensais de ambulatório e outras sete de emergência. Anualmente, nascem mais de seis mil crianças e são realizadas 800 cirurgias no centro obstétrico. No centro cirúrgico, são realizadas uma media anual de 4100 cirurgias entre procedimentos eletivos e emergenciais.
“É gratificante dirigir uma Regional de Saúde como esta, em que todos procuram desenvolver bem o seu papel. Trabalho no Hras há 16 anos e sempre presenciei, em cada servidor, a vontade de fazer a diferença, apesar das dificuldades que normalmente afetam uma unidade com este número de atendimentos”, analisa a diretora, citando os mutirões de cirurgia promovidos pelo hospital como determinantes para a diminuição das filas de espera.
Referência Hospitalar – Mais do que ser referência em reprodução assistida e cirurgia pediátrica e neonatal, o HRAS destaca-se ainda pela qualidade, integralidade e humanização do atendimento. Para as crianças, o cuidado começa antes mesmo de seu nascimento. Uma equipe multidisciplinar responsável pelo programa de medicina fetal cuida, orienta e programa o nascimento de bebês portadores de malformações, que serão atendidos por equipe cirúrgica especializada. A unidade de terapia intensiva neonatal cuida dos bebês mais frágeis e a terapia intensiva pediátrica garante o atendimento de excelência às crianças graves de toda a rede, sendo referência na atenção aos portadores de cardiopatia. Já o pronto-socorro infantil zela pela qualidade, humanização e resolubilidade da assistência.