Proposta foi debatida no último sábado (03/12) em audiência pública promovida pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram)

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05/12/2011 às 03:00

Ampliação do Parque Olhos D’Água

Proposta foi debatida no último sábado (03/12) em audiência pública promovida pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram)

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Da Redação, com informações do Ibram

Integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF), do Ministério Público, da Universidade de Brasília e da comunidade da Asa Norte se reuniram no último sábado (03/12) para a consulta pública sobre a ampliação do Parque Olhos D´Água.
 
A proposta prevê que uma área de sete hectares, situada entre as superquadras 212 e 213 da Asa Norte, seja incorporada ao Parque, o que representaria 33% a mais na área total da unidade de conservação – que hoje possui 21 hectares. A expansão integra as ações do programa Brasília, Cidade Parque, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Semarh) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Os dois locais serão ligados por uma passagem subterrânea sob a via L1. A nova área também receberá infraestrutura, como ciclovias e pontos de encontro comunitários.
 
No encontro, realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, foi lido um ofício do governador Agnelo Queiroz assinado na última sexta-feira (02/12) e que pede urgência nos trâmites para a incorporação da nova área ao Parque. Bastante aplaudida, a decisão do governador foi bem recebida pelos presentes.
 
Na área, sensível ambientalmente pela existência de nascentes, estava previsto, desde 2000, uma projeção comercial, e por determinação do governador Agnelo Queiroz, a área será incorporada ao parque. O GDF terá de indenizar o proprietário e as negociações estão a cargo da Terracap. As projeções da UnB, também na área, serão realinhadas para que não atinjam as nascentes. O Ibram deve oficializar a proposta do novo projeto nos próximos dias.
 
Segundo o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eduardo Brandão, a preservação da área é o ponto mais importante a ser ponderado. “A indenização será resolvida. O que importa é que nós do governo atendemos uma reivindicação da população de Brasília e a área será preservada”, ponderou o secretário.
 
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério Público são favoráveis ao projeto. Em reunião com a Semarh e o Ibram, no dia 24 de novembro as instituições se posicionaram a favor da incorporação da área.