No primeiro mês da nova gestão, GDF concentrou forças em mapear problemas para “arrumar a casa”

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19/12/2011 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55

Retrospectiva 2011: janeiro

No primeiro mês da nova gestão, GDF concentrou forças em mapear problemas para “arrumar a casa”

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Da Redação

O primeiro mês do novo Governo do Distrito Federal foi focado no levantamento dos problemas que comprometeram os serviços ao cidadão, dos mais simples aos mais complexos. As soluções apontadas foram desde ações imediatas até o estabelecimento de metas a médio e longo prazo.
 

No primeiro dia do ano, um domingo, o governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filippelli foram empossados e assumiram o compromisso de resgatar a confiança do povo nas instituições públicas da capital, ainda abalada pelos escândalos da operação Caixa de Pandora. Para isso, foi preciso reorganizar a estrutura do GDF e arrumar a casa, começando por um mutirão de limpeza, ainda no dia 1º de janeiro.

Já na primeira semana o governador começou a visitar os hospitais do DF, para conhecer a situação do atendimento no DF e constatou que o estado era de calamidade. Um dos anúncios mais esperados pelos brasilienses foi a garantia de que as atividades do Hospital de Santa Maria seriam mantidas, mesmo após a mudança na gestão.
 

Uma força-tarefa de órgãos do GDF apontou que estava grave também a situação da prestação de contas da gestão anterior em convênios com a União.
 

Na educação, uma convocação em caráter inédito chamou, de uma só vez, 400 novos professores às salas de aula. Nunca um concurso público havia chamado a quantidade de candidatos capaz de preencher todas as vagas oferecidas.
 

Houve reparos nas escolas públicas de todo o DF, para receber bem os alunos no novo ano letivo, que começaria em um mês. O governador anunciou que em 2012 a educação integral seria prioridade para a gestão e começaria a ser implantado no DF. No esporte, o destaque foi a tradicional Corrida de Reis, que contou com o próprio Agnelo Queiroz entre seus participantes.

Os motoristas ficaram preocupados devido a um acidente na Ponte JK, que logo foi liberada para o tráfego. Ainda no trânsito, o GDF retomou as obras de ligação de viadutos na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).

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O governo abriu, também em seu primeiro mês, uma mesa permanente de negociação, para receber trabalhadores de todas as categorias que estivessem dispostos a negociar propostas com o GDF. O objetivo é que governo e sindicatos procurem um acordo, para que os funcionários não deflagrem greves, que fazem da população a principal prejudicada.

 

Foi anunciada ainda a moralização do Pró-DF, que suspendeu as concessões de benefícios que não cumpriram os prazos legais e investigou por que, em 2010, o governo concedeu mais benefícios do que nos anos de 2007, 2008 e 2009 juntos.

 

Janeiro chegava ao fim e a cidade já entrava em clima de Carnaval. Nos barracões o clima de alegria dava lugar à apreensão, devido à desorganização do Estado. Para a tranquilidade dos foliões do DF, o governo garantiu recursos para não deixar o samba morrer.