Medida tem objetivo de agregar valor à produção e geração de renda das famílias rurais do Distrito Federal

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03/01/2012 às 03:00

Seagri registra oitava agroindústria artesanal

Medida tem objetivo de agregar valor à produção e geração de renda das famílias rurais do Distrito Federal

Por

Emater-DF

O apoio à Unidade de Processamento Artesanal é uma estratégia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para agregar valor à produção e geração de renda das famílias rurais do Distrito Federal. Em 2011, oito estabelecimentos foram registrados graças ao desenvolvimento de atividades em parceria com a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Secretaria de Agricultura de Desenvolvimento Rural (Seagri).
 
O oitavo registro do DF e o primeiro de Sobradinho foi o do casal Salvador e Evanilde dos Santos, que produz banana-passa. A fruta é produzida e processada seguindo as orientações do Escritório Local da Emater em Sobradinho, seguindo as Boas Práticas Agrícolas, as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e as normas da legislação sanitária.
 
O processamento da fruta acaba por elevar a sua vida útil e gera maior valor agregado ao produto final. Segundo Salvador, não há desperdício na propriedade e logo será necessário aumentar a área de plantio. “Hoje vendo só na feira, até para testar a aceitação do produto. Mas vou querer vender para a merenda escolar e com certeza vou ter que plantar mais banana ou comprar de fora”, conta o produtor.
 
Para abrir a Unidade de Processamento Artesanal, Salvador e a esposa se capacitaram e foram orientados pela Emater. “Sempre tivemos o apoio no plantio, no processamento da banana e na adequação da agroindústria. Participamos de cursos sobre higiene, processamento de alimentos e de boas práticas de fabricação no centro de treinamento da Emater”, conta Salvador.
 
Adequação – De acordo com a lei nº 4.096/2008, entre as principais exigências para ser considerado artesanal, o produto deve possuir características regionais, tradicionais e culturais, ser produzido com mão de obra pelo menos 50% familiar e propiciar renda bruta anual de até R$ 120 mil.
 
Segundo Danielle Araújo, analista de desenvolvimento e fiscalização da Seagri, a parceria com a Emater-DF tem facilitado o contato com as agroindústrias artesanais que querem se regularizar. “Os produtores ou a própria Emater nos procuram para que possamos ajudar no processo. Vamos até a propriedade e emitimos um laudo com a indicação das adequações estruturais exigidas pela legislação. Após as mudanças, fazemos uma nova vistoria, e se tudo estiver dentro das normas higiênico-sanitárias e com a documentação completa, o certificado de registro é emitido”, explica.
 
O rótulo do produto também deve seguir as orientações da vigilância sanitária. Para ajudar o produtor, uma das nutricionistas da Emater o elabora e remete à Dipova para verificação. “Após emitido o registro, serão feitas fiscalizações periódicas para averiguar se continuam processando o produto de forma adequada”, diz Danielle.