Governo do DF concede a 183 famílias documento que permite alvará de construção e instalação de infraestrutura na Vila Buritizinho, em Sobradinho II
    Da Redação

    Este sábado (21) foi um dia de festa para 183 famílias que agora poderão construir em caráter definitivo na Vila Buritizinho, em Sobradinho II. O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou termos de concessão de uso (TCU) a 163 famílias transferidas pacificamente da Vila Rabelo II por morarem em área de risco e a 20 famílias que já viviam no local e tinham entre seus integrantes pessoas com algum tipo de deficiência. Com o documento, é possível solicitar o alvará de construção junto à Administração Regional, além da instalação de água e luz – que já chegou a quase todos os lotes. Assim que o processo de regularização do Setor Habitacional Buritis for concluído, o termo será substituído pela escritura.

    Na solenidade de entrega dos termos de concessão de uso, a líder comunitária Sueli Santos elogiou, em nome dos moradores, o trabalho realizado pelo GDF, por meio da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). “Há mais de 20 anos essa é uma luta do povo. Só agora o governo abraçou a causa e ficou do lado da população”, comemorou. “O termo nos dá dignidade, porque deixamos de ser favelados, invasores e passamos a ser proprietários da nossa terra, da nossa casa”, declarou, emocionada.

    A diarista Maria Luiza Leão concordou com ela e revelou estar ansiosa. “Esse papel representa tudo. É a segurança do nosso lar”, ressaltou. Maria Luiza mora desde 1992 no Distrito Federal – os últimos 10 anos na Vila Rabelo II, de onde saiu em março do ano passado para a Vila Buritizinho – e nunca teve nada em seu nome. Agora, já planeja a construção de uma casa “bem bonita”, onde irá morar com o marido e quatro filhos.

    Regularização – Até o dia 9 de fevereiro de 2011, quando começou a transferência das famílias da Vila Rabelo II para lá, a Vila Buritizinho era ocupada irregularmente. Com a regularização, chegou também a infraestrutura. “Já temos água e luz, e agora estão terminando a ligação da rede telefônica”, informou Sueli Santos.

    Todas as famílias que receberam os termos foram cadastradas e habilitadas e se encontram em conformidade com a política habitacional do Distrito Federal. De acordo com o secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela, o governo desenvolverá um projeto para que essas pessoas construam suas casas por módulos, começando com dois quartos. “Daremos assistência técnica para os moradores construírem”, adianta Magela.

    O GDF tem realizado uma série de ações para garantir qualidade de vida aos habitantes do DF. Para proporcionar condições de moradia adequada à população de baixa renda, políticas públicas e projetos estão sendo executados desde o início da gestão do governador Agnelo Queiroz em diversas regiões do Distrito Federal.

    “Uma das minhas primeiras preocupações ao assumir o governo foi resolver a grave situação daquelas famílias que se encontravam na Vila Rabelo II. Conseguimos realizar a transferência da maior parte de forma pacífica e cumprimos o compromisso firmado de entregar os termos de concessão de uso no local onde agora estão instaladas. Elas não correm mais o risco a que estavam expostas. Foi um trabalho preventivo para evitarmos, com a volta do período das chuvas nestes meses, uma tragédia”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

    Histórico - Em janeiro de 2011, Agnelo Queiroz, determinou esforço concentrado do GDF para garantir a segurança das famílias que moravam na área de alto risco da Vila Rabelo II, em Sobradinho II. A orientação era que a solução fosse encontrada em acordo com os moradores. O iminente risco de acidente fez com que o governo buscasse uma ação emergencial.

    Em decisão conjunta, ficou definido que a primeira fase de transferência começaria em fevereiro do ano passado. As 49 famílias que viviam na área considerada pela Defesa Civil a mais insegura do DF tiveram prioridade na transferência. Todas foram levadas para Sobradinho II, local seguro e próximo. Os objetivos foram acomodar definitivamente os moradores, evitar que a chuva causasse tragédia como deslizamentos e, ao mesmo tempo, alterar o mínimo possível a rotina das pessoas.

    A comunidade teve à sua disposição caminhões da Novacap para levar móveis, objetos pessoais e materiais de construção. A Defesa Civil e a Agência de Fiscalização (Agefis) doaram materiais de construção como madeira e telhas. Os moradores tiveram direito ao auxílio social de R$ 408.

    A remoção foi resultado da força-tarefa da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e das Secretarias de Governo (Segov) e de Ordem Pública e Social (Seops).

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    Foto: Thiago Rodrigues

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    Da Redação

    Este sábado (21) foi um dia de festa para 183 famílias que agora poderão construir em caráter definitivo na Vila Buritizinho, em Sobradinho II. O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou termos de concessão de uso (TCU) a 163 famílias transferidas pacificamente da Vila Rabelo II por morarem em área de risco e a 20 famílias que já viviam no local e tinham entre seus integrantes pessoas com algum tipo de deficiência. Com o documento, é possível solicitar o alvará de construção junto à Administração Regional, além da instalação de água e luz – que já chegou a quase todos os lotes. Assim que o processo de regularização do Setor Habitacional Buritis for concluído, o termo será substituído pela escritura.

    Na solenidade de entrega dos termos de concessão de uso, a líder comunitária Sueli Santos elogiou, em nome dos moradores, o trabalho realizado pelo GDF, por meio da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). “Há mais de 20 anos essa é uma luta do povo. Só agora o governo abraçou a causa e ficou do lado da população”, comemorou. “O termo nos dá dignidade, porque deixamos de ser favelados, invasores e passamos a ser proprietários da nossa terra, da nossa casa”, declarou, emocionada.

    A diarista Maria Luiza Leão concordou com ela e revelou estar ansiosa. “Esse papel representa tudo. É a segurança do nosso lar”, ressaltou. Maria Luiza mora desde 1992 no Distrito Federal – os últimos 10 anos na Vila Rabelo II, de onde saiu em março do ano passado para a Vila Buritizinho – e nunca teve nada em seu nome. Agora, já planeja a construção de uma casa “bem bonita”, onde irá morar com o marido e quatro filhos.

    Regularização – Até o dia 9 de fevereiro de 2011, quando começou a transferência das famílias da Vila Rabelo II para lá, a Vila Buritizinho era ocupada irregularmente. Com a regularização, chegou também a infraestrutura. “Já temos água e luz, e agora estão terminando a ligação da rede telefônica”, informou Sueli Santos.

    Todas as famílias que receberam os termos foram cadastradas e habilitadas e se encontram em conformidade com a política habitacional do Distrito Federal. De acordo com o secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela, o governo desenvolverá um projeto para que essas pessoas construam suas casas por módulos, começando com dois quartos. “Daremos assistência técnica para os moradores construírem”, adianta Magela.

    O GDF tem realizado uma série de ações para garantir qualidade de vida aos habitantes do DF. Para proporcionar condições de moradia adequada à população de baixa renda, políticas públicas e projetos estão sendo executados desde o início da gestão do governador Agnelo Queiroz em diversas regiões do Distrito Federal.

    “Uma das minhas primeiras preocupações ao assumir o governo foi resolver a grave situação daquelas famílias que se encontravam na Vila Rabelo II. Conseguimos realizar a transferência da maior parte de forma pacífica e cumprimos o compromisso firmado de entregar os termos de concessão de uso no local onde agora estão instaladas. Elas não correm mais o risco a que estavam expostas. Foi um trabalho preventivo para evitarmos, com a volta do período das chuvas nestes meses, uma tragédia”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

    Histórico - Em janeiro de 2011, Agnelo Queiroz, determinou esforço concentrado do GDF para garantir a segurança das famílias que moravam na área de alto risco da Vila Rabelo II, em Sobradinho II. A orientação era que a solução fosse encontrada em acordo com os moradores. O iminente risco de acidente fez com que o governo buscasse uma ação emergencial.

    Em decisão conjunta, ficou definido que a primeira fase de transferência começaria em fevereiro do ano passado. As 49 famílias que viviam na área considerada pela Defesa Civil a mais insegura do DF tiveram prioridade na transferência. Todas foram levadas para Sobradinho II, local seguro e próximo. Os objetivos foram acomodar definitivamente os moradores, evitar que a chuva causasse tragédia como deslizamentos e, ao mesmo tempo, alterar o mínimo possível a rotina das pessoas.

    A comunidade teve à sua disposição caminhões da Novacap para levar móveis, objetos pessoais e materiais de construção. A Defesa Civil e a Agência de Fiscalização (Agefis) doaram materiais de construção como madeira e telhas. Os moradores tiveram direito ao auxílio social de R$ 408.

    A remoção foi resultado da força-tarefa da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e das Secretarias de Governo (Segov) e de Ordem Pública e Social (Seops).

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    Foto: Thiago Rodrigues

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23/01/2012 às 03:00

Famílias comemoram moradia definitiva

Governo do DF concede a 183 famílias documento que permite alvará de construção e instalação de infraestrutura na Vila Buritizinho, em Sobradinho II
    Da Redação

    Este sábado (21) foi um dia de festa para 183 famílias que agora poderão construir em caráter definitivo na Vila Buritizinho, em Sobradinho II. O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou termos de concessão de uso (TCU) a 163 famílias transferidas pacificamente da Vila Rabelo II por morarem em área de risco e a 20 famílias que já viviam no local e tinham entre seus integrantes pessoas com algum tipo de deficiência. Com o documento, é possível solicitar o alvará de construção junto à Administração Regional, além da instalação de água e luz – que já chegou a quase todos os lotes. Assim que o processo de regularização do Setor Habitacional Buritis for concluído, o termo será substituído pela escritura.

    Na solenidade de entrega dos termos de concessão de uso, a líder comunitária Sueli Santos elogiou, em nome dos moradores, o trabalho realizado pelo GDF, por meio da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). “Há mais de 20 anos essa é uma luta do povo. Só agora o governo abraçou a causa e ficou do lado da população”, comemorou. “O termo nos dá dignidade, porque deixamos de ser favelados, invasores e passamos a ser proprietários da nossa terra, da nossa casa”, declarou, emocionada.

    A diarista Maria Luiza Leão concordou com ela e revelou estar ansiosa. “Esse papel representa tudo. É a segurança do nosso lar”, ressaltou. Maria Luiza mora desde 1992 no Distrito Federal – os últimos 10 anos na Vila Rabelo II, de onde saiu em março do ano passado para a Vila Buritizinho – e nunca teve nada em seu nome. Agora, já planeja a construção de uma casa “bem bonita”, onde irá morar com o marido e quatro filhos.

    Regularização – Até o dia 9 de fevereiro de 2011, quando começou a transferência das famílias da Vila Rabelo II para lá, a Vila Buritizinho era ocupada irregularmente. Com a regularização, chegou também a infraestrutura. “Já temos água e luz, e agora estão terminando a ligação da rede telefônica”, informou Sueli Santos.

    Todas as famílias que receberam os termos foram cadastradas e habilitadas e se encontram em conformidade com a política habitacional do Distrito Federal. De acordo com o secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela, o governo desenvolverá um projeto para que essas pessoas construam suas casas por módulos, começando com dois quartos. “Daremos assistência técnica para os moradores construírem”, adianta Magela.

    O GDF tem realizado uma série de ações para garantir qualidade de vida aos habitantes do DF. Para proporcionar condições de moradia adequada à população de baixa renda, políticas públicas e projetos estão sendo executados desde o início da gestão do governador Agnelo Queiroz em diversas regiões do Distrito Federal.

    “Uma das minhas primeiras preocupações ao assumir o governo foi resolver a grave situação daquelas famílias que se encontravam na Vila Rabelo II. Conseguimos realizar a transferência da maior parte de forma pacífica e cumprimos o compromisso firmado de entregar os termos de concessão de uso no local onde agora estão instaladas. Elas não correm mais o risco a que estavam expostas. Foi um trabalho preventivo para evitarmos, com a volta do período das chuvas nestes meses, uma tragédia”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

    Histórico – Em janeiro de 2011, Agnelo Queiroz, determinou esforço concentrado do GDF para garantir a segurança das famílias que moravam na área de alto risco da Vila Rabelo II, em Sobradinho II. A orientação era que a solução fosse encontrada em acordo com os moradores. O iminente risco de acidente fez com que o governo buscasse uma ação emergencial.

    Em decisão conjunta, ficou definido que a primeira fase de transferência começaria em fevereiro do ano passado. As 49 famílias que viviam na área considerada pela Defesa Civil a mais insegura do DF tiveram prioridade na transferência. Todas foram levadas para Sobradinho II, local seguro e próximo. Os objetivos foram acomodar definitivamente os moradores, evitar que a chuva causasse tragédia como deslizamentos e, ao mesmo tempo, alterar o mínimo possível a rotina das pessoas.

    A comunidade teve à sua disposição caminhões da Novacap para levar móveis, objetos pessoais e materiais de construção. A Defesa Civil e a Agência de Fiscalização (Agefis) doaram materiais de construção como madeira e telhas. Os moradores tiveram direito ao auxílio social de R$ 408.

    A remoção foi resultado da força-tarefa da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e das Secretarias de Governo (Segov) e de Ordem Pública e Social (Seops).

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    Foto: Thiago Rodrigues

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