Cerca de 6 mil foliões participaram da tradicional Baratinha, apertando spray de espuma e transformando a atmosfera em um verdadeiro clima de folia

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20/02/2012 às 03:00

Festa das crianças na Baratinha

Cerca de 6 mil foliões participaram da tradicional Baratinha, apertando spray de espuma e transformando a atmosfera em um verdadeiro clima de folia

Por

Cristina Ávila, da Agência Brasília

O parque Ana Lídia, lugar de diversão que está sempre na memória de quem um dia foi criança em Brasília, nesse domingo (19) mais do que nunca era só alegria. Cerca de 6 mil pessoas, entre crianças, mães e pais, fizeram a festa na Baratinha, apertando spray de espuma e transformando a atmosfera em um verdadeiro clima de folia. A festa começou às 16h30, com a banda Trem das Flores.
 
Entre os milhares de pequenos que corriam de um lado para outro, um dos organizadores da festa e pioneiro dos Carnavais brasilienses, Luiz Lima passeava, deliciando-se com o sucesso do evento. “A Baratinha tem 25 anos, já é uma adulta”, brincou ele.
 
Luiz Lima contou que o seu primeiro Carnaval na capital foi antes da construção, em 1958. “A folia era quase nada, tinha uma bandinha de frevo, marchinha, não tinha energia elétrica praticamente”, relembra.
 
Ele conta que inicialmente foi@criada a Baratona, que não tem nada a ver com o inseto, mas é uma parodia à maratona, só que o percurso era nos bares, montados em tendas. O evento tinha o patrocínio de uma cervejaria que distribuía bebida grátis, e também havia distribuição mil litros de caipirinha.
 
A Baratinha veio depois, com distribuição de pirulitos e muita festa para os pequenos que já nasciam em Brasília. “Desde o começo é sempre um sucesso”, comemora Luiz Lima.
 
Segurança – Cerca de 150 policiais a pé, de carro e de moto estiveram no domingo espalhados pelo Parque da Cidade e especialmente no local onde brincavam as crianças.
 
No outro extremo da quadra montada para as crianças se divertirem, a Polícia Militar identificava as crianças presentes, com uma pulseira amarela no pulso. “Primeiro é brincar”, reclamou a pequena Layla, de seis anos, quando foi abordada junto com o pai para colocar a identificação. E fez cara feita quando perguntada se gostou da pulseira.
 
Já a mãe, a técnica em administração Caroline de Carvalho, com certeza gostou. “É muito importante a identificação das crianças para que elas não se percam dos pais durante o Carnaval. Por mais que a gente preste atenção, com um mínimo descuido há risco das crianças se perderem no meio de tanta gente”, avalia. “A pulseirinha nos deixa mais tranquilas. É fundamental. Fico satisfeita em ver que o governo está ajudando a cuidar dos nossos filhos”, completa. As pulseiras distribuídas pela PM, de cor fluorescente, são numeradas e identificadas com o nome dos pais e telefones de contato.
 
Os policiais também pediram aos pais que não consumissem cigarros e bebidas alcoólicas no local onde os pequenos foliões se divertiam. “Cancelar a cerveja foi uma ótima ideia”, ressaltou Manoela Delgado, mãe de Sofia, de 5 anos. O pai elogiou a segurança e ressaltou: “Foi fácil estacionar”. Ao lado das crianças, os veículos estacionados mostravam a presença do Estado: Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Defesa Civil, Secretaria de Segurança Pública e Agefis. As famílias estavam certas da tranquilidade de deixar seus filhos expandirem sua alegria à vontade.

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