A segunda-feira, de muita folga e poucas nuvens, atraiu muita gente para perto da natureza

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20/02/2012 às 03:00

Sol e exercícios no Parque da Cidade

A segunda-feira, de muita folga e poucas nuvens, atraiu muita gente para perto da natureza

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Cristina Ávila, da Agência Brasília

Neste dia da semana em que normalmente a cidade se movimenta nervosa, a paz reinou absoluta. A bancária Camila Maria Correa fez algo que nunca antes na vida tinha realizado. Pedalou pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), do Guará até o Parque da Cidade. Sem poluição e sem barulho de canos de descarga. Mas, principalmente, sem medo de estar no trânsito se equilibrando em uma bicicleta.
 
“Aproveitei que a cidade estava praticamente vazia, o trânsito calmo. Quando cheguei eram mais ou menos 10 horas da manhã”, relatou a moça. “Vim com meu marido. Ele está andando no parque. Tinha pouca gente na rua. Nunca vi a EPTG como hoje, nem em finais de semana. Vir de bicicleta em outro dia seria impossível. Tomei uma água de coco geladíssima, que nos finais de semana geralmente está quente. Ainda bem que não choveu”, comentou ela, olhando o céu azul.
 
O Parque da Cidade começou o dia com muita gente andando de patins, caminhando, tomando água de coco ou simplesmente descansando. A segurança do local foi normal, dia sem incidentes, e o fluxo de pessoas aumentou conforme as horas foram passando.
 
Quem foi para o parque pela manhã não estava no Carnaval da noite de domingo. Principalmente o casal de namorados Fábio de Gois Jesus e Clarissa de Araújo Medeiros. Ambos apaixonados por Carnaval. Mas… folia? Nem pensar! “Somos concurseiros”, explicou ele. Os dois se preparam para as provas do Senado, em março. Aproveitaram a manhã de segunda-feira apenas para relaxar um pouco, esticar as pernas e voltar para os estudos. “Ano que vem, se Deus quiser!”, torce ela.
 
A servidora pública Marília Azevedo também não quis saber da festa do Rei Momo. Preferiu a tranquilidade da sombra de uma árvore na beira do laguinho do parque, vendo os gansos mergulharem a cabeça na água. Com os filhos Ricardo, 4, e Roberta, 2, as serpentinas viriam somente à noite no bailinho do jardim de infância, na casa de um coleguinha da pré-escola. “Hoje parece um final de semana, tempo bom, uma chuvinha ontem, mas nada que atrapalhasse. Preferimos ficar aqui, nessa sombrinha”.