Em mais um passo rumo ao aperfeiçoamento do atendimento à saúde primária, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado pela primeira-dama, Ilza Queiroz, e pelo secretário de Saúde em exercício, Elias Fernando Miziara, entregou nesta quarta-feira as reformas do Centro de Saúde nº3, em Taguatinga. A modernização da unidade, que atenderá quase 150 mil pacientes da região, levou sete meses e recebeu investimentos de cerca de R$ 900 mil. Esta é a primeira grande reforma desde a inauguração da unidade em 1980.
“Com este centro de saúde, já concluímos a reforma de 12 unidades,que agora têm estrutura adequada e digna tanto para quem trabalha como para quemé atendido”, comemorou o governador Agnelo Queiroz. Ele destacou que a atual gestão tem investido em saúde primária para desafogar os prontos-socorros, que, muitas vezes, recebem pacientes que poderiam ser atendidos em unidades básicasde saúde.
“Estamos realizando medidas importantes, dando prioridade à saúde primária, para diminuir o fluxo de pessoas nos prontos-socorros. Por isso, quando aprimoramos a resolução dos casos nos centros de saúde, as pessoas deixam de ir direto ao pronto-socorro, reduzindo as filas de espera”, explicou Agnelo Queiroz.
Para o secretário de Saúde em exercício, Elias Miziara, asreformas dos centros do Distrito Federal são uma prioridade na recuperação de toda a rede de saúde. “A unidade primária é a porta de entrada para todo o Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde do DF ainda sente muito os reflexos de governos anteriores, por isso é importante destacar a recuperação da rede de saúde”, afirmou.
Melhorias – O Centro de Saúde nº 3, localizado na QNL 1, área especial 2 de Taguatinga, teve as instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias totalmente recuperadas. Outras melhorias foram a reforma do piso, pintura interna e externa, troca do alambrado, instalação de rampas de acesso para pessoas com necessidades especiais e a readequação de espaços internos. Entre as novidades da reforma estão a instalação de serviço de áudio e de rede para a informatização da unidade.
“Sempre que se aperfeiçoa um serviço, ele se torna um chamariz e renova a esperança de um atendimento melhor, e é esta a nossa expectativa”, comemorou o gerente do Centro de Saúde, Luiz Gonzaga Mota de Souza.
Atendimentos – O Centro de Saúde 3 de Taguatinga atende cerca de 250 pessoas por dia e oferece consultas nas áreas de clínica geral, ginecologia, obstetrícia e pediatria. Além disso, a unidade realiza atendimentos nas áreas de enfermagem, imunização, nebulização, serviço social, nutrição e odontologia. A unidade também oferece à população práticas alternativas como automassagem e shantala – massagem de origem indiana aplicada pelas mães em crianças a partir de um mês de idade.
Durante o período de reforma, o CS 3 atendeu cerca de 31,5 mil pacientes. Os atendimentos foram transferidos, ainda, para outros locais para que não prejudicassem a população, entre eles os Centros de Saúde 4, 6 e 8 e a Unidade Mista de Saúde de Taguatinga. O administrador Regional deTaguatinga, Carlos Alberto Jales, explica que a região possui cerca 70 milmoradores, mas que a demanda pela saúde local pode chegar a 150 mil pacientes, já que a cidade fica bem próxima a Ceilândia e Samambaia.
Saúde em foco – O GDF adotou uma série de medidas na área da Saúde para melhorar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados à população do Distrito Federal. O governo está promovendo a reformulação do sistema para que a população possa, ainda nos próximos anos de gestão, sentir as profundas mudanças estruturais adotadas.
Entre as ações estão a contratação de 4,5 mil profissionais de Saúde aprovados em concurso. São médicos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas, enfermeiros do trabalho, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, entre outros. Além do reforço de pessoal, o governo investiu na frota, com a aquisição de 30 ambulâncias de alto padrão para a rede pública.
Em um ano de governo, houve redução de 60% no número de pedidos judiciais para internações em UTIs. No período, foram abertos 48 leitos, o que fez com que o DF conte hoje com 335 vagas, somando as redes pública e particular conveniada.
links úteis
