Elas representam pouco mais que 3% do total de trabalhadores da obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, mas exercem com desenvoltura papéis de destaque
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08/03/2012 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55
Elas representam pouco mais que 3% do total de trabalhadores da obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, mas exercem com desenvoltura papéis de destaque
Da redação
Das 3 mil pessoas que trabalham na construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, 105 são mulheres. O número equivale a 3,5% do contingente envolvido na obra, mas não é capaz de reduzir aimportância da participação feminina no projeto. Portando botas, capacetes, óculos de segurança ou planilhas de conferência, elas atuam com desenvoltura em áreas como planejamento, organização, produção e controle de qualidade.
Elas estão também em atividades mais pesadas. Com pás e carrinhos de mão, as auxiliares de limpeza Ayllen Vieira da Silva, 32 anos, e Fabiana Silva Santos, 25, removem pedaços de madeira, ferros retorcidos e tudo o que compromete a limpeza da obra e dificulta o trabalho dos operários. A saladeira Izabel de Oliveira, 50 anos, se sente uma das personagens de um trecho importante da história do Brasil. “Eu estou ajudando a construir este estádio da maneira que posso e saber que isso vai ser reconhecido no mundo inteiro é maravilhoso”, comemora ela.
Igualdade – Para a primeira-dama do Distrito Federal, Ilza Queiroz, a presença feminina no estádio deve ser celebrada. “A cada dia, as mulheres se inserem em espaços até então reservados aos homens. Elas estão se saindo muito bem, ainda que não tenham a mesma força física deles”, avalia ela.
A secretária da Mulher, Olgamir Amancia, reforça que as profissionais da obra “desafiam a realidade ao romper com estereótipos”. “A mulher do século XXI é ousada e está preparada para realizar tarefas nunca antes pensadas”, acrescenta.
Respeito e atenção – A adaptação das mulheres ao cotidiano de uma obra grandiosa como a do Mané Garrincha foi facilitada pelo espírito amistoso dos trabalhadores, segundo a técnica de segurança do trabalho, Marinete Souza Moura, 27 anos. “Eles me respeitam e são atenciosos comigo”, conta ela, que vistoria as proteções coletivas, fiscaliza os serviços em andaimes e orienta os operários na utilização de equipamentos.
A missão de Marinete integra a metodologia de trabalho que orienta a construção do estádio. Chamado de 5S, o programa busca melhorar o ambiente de trabalho e a produtividade dos envolvidos na obra. Quem coordena o programa é a designer de interiores Gabriela Duran. “Oriento na organização de materiais e trabalhadores para que os processos certos se tornem rotina”, explica ela.
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