Suzano Almeida, da Agência Brasília
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, conheceu, na manhã desta terça-feira (27), a primeira subestação móvel da CEB Distribuição. Instalada na subestação de Taguatinga, ela funciona há 15 dias e tem como principal função dar suporte a outras subestações em casos de queda no fornecimento ou em manutenções e reformas nas linhas de distribuição. Com capacidade para abastecer aproximadamente 16 mil domicílios, ela custou R$ 7,5 milhões.
O investimento faz parte da política de recuperação da Companhia, instituída no ano passado e que inclui a construção e a ampliação de subestações e de linhas de distribuição, a compra de geradores e transformadores móveis, além de um empréstimo de aproximadamente R$ 800 milhões em negociação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O recurso permitirá que a CEB Distribuição refinancie a sua dívida, que hoje alcança R$ 870 milhões, e tenha em caixa verba suficiente para novos investimentos.
“Nós vamos recuperar esta empresa que recebemos extremamente sucateada. Este é o grande objetivo do nosso governo desde o primeiro dia que assumi. Já realizamos muitas medidas administrativas, melhoramos bastante o serviço e estamos fazendo investimentos progressivos”, destacou o governador Agnelo Queiroz, referindo-se aos R$ 130 milhões utilizados na construção de subestações fixas, entre elas as que abastecerão o Parque Tecnológico Capital Digital (PTCD) e o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. “Sem investimento, não há como ter desenvolvimento econômico. Temos que dar segurança energética para a capital do país. Este é um salto importante para a recuperação da nossa empresa”, afirmou.
Segundo o diretor-geral da CEB Distribuição, Rubem Fonseca, os consumidores perceberão melhoras no fornecimento de energia a partir do meio deste ano, quando as obras e serviços contratados pela empresa, em 2011, começam a ser entregues. “Vamos colher os frutos que plantamos no passado”, frisou.
Operação – O diretor de operações da CEB Distribuição, Fábio Tadeu Antonio Batista, explicou que, para a subestação móvel funcionar, ela deve estar ligada a uma linha de alta tensão ou a uma subestação. Dez técnicos treinados da Companhia operam e fazem a manutenção do equipamento, que tem ainda a função de auxiliar no equilíbrio da rede, evitando as sobrecargas e possíveis danos na rede de energia. O transporte da subestação e a operação para colocá-la em funcionamento levam, em média, dez horas.
links úteis
