Com mais de 3,5 mil votos, a construção do Hospital Regional de São Sebastião liderou a escolha das 31 prioridades especiais selecionadas para o Orçamento Participativo de 2013. A lista foi definida pelos delegados eleitos nas plenárias de base e elencada por meio da participação social pela internet. A votação ocorreu de 24 de julho a 7 de agosto pelo site www.orcamentoparticipativo.df.gov.br, com a participação de 17.283 votantes.
Entre as cinco prioridades especiais, também está a construção da Escola de Ensino Fundamental da Quadra 501 do Trecho 1 do Sol Nascente, em Ceilândia, com 2.718 votos. Em terceiro, com 2.567 votos, foi apontada a construção do Ginásio Coberto do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia. Em quarto, com 2.539 votos, está o asfaltamento do trecho que liga Brazlândia a Sobradinho pela DF-220 e, em quinto, com 2.091 votos, aparece a construção de centro de saúde com pronto atendimento 24 horas no Riacho Fundo II.
A lista de 31 prioridades especiais foi elaborada a partir das 600 ações definidas nas plenárias realizadas nas administrações regionais. A votação pela internet serviu para definir a ordem de execução das prioridades selecionadas pela população. O Orçamento Participativo é coordenado pela Coordenadoria das Cidades da Casa Civil do Distrito Federal. Samambaia foi a região administrativa com o maior número de votos, com o total de 2.550 participantes. Ceilândia, com 1.762, aparece em segundo; seguida por Brasília, que registrou 1.556 votos; Brazlândia, 1.188; São Sebastião; 862; Águas Claras, 841; Itapoã, 787; Taguatinga, 669; Paranoá, 618 e Riacho Fundo II, 547.
Conselheiros – Na última quinta-feira (9), o governador Agnelo Queiroz deu posse aos 76 conselheiros do Orçamento Participativo. Eles foram eleitos nos fóruns de delegados realizados em todas as cidades do DF. Os conselheiros exercem o mandato até julho de 2014. “O modelo de gestão deste governo é participativo, democrático e inclusivo”, disse na ocasião o secretário da Casa Civil do DF, Swedenberger Barbosa.
Segundo o secretário, a Casa Civil e a Secretaria de Planejamento estão fazendo uma matriz com as prioridades elencadas pelas demais secretarias e administrações regionais com o cruzamento das ações definidas no Orçamento Participativo. “Muitas das questões apontadas pela população já estarão inseridas no orçamento. Isso ocorre porque são olhares comuns do governo e da população pelo interesse público e pelo bem de todos”, afirmou Swedenberger.
Entre as propostas apresentadas pelos delegados estão sugestões para a melhoria da qualidade de vida das condições de habitação e dos serviços públicos, por exemplo. Por meio do Orçamento Participativo, a população alcança a condição de coparticipante da gestão administrativa do Distrito Federal.
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