10/01/2013 às 15:48, atualizado em 12/05/2016 às 17:54

Conselheiros tutelares começam a tomar posse

Dos 165 eleitos em dezembro, 148 já estão em exercício na defesa dos direitos das crianças e adolescentes do DF

Por Da Redação

Quase todos os conselheiros tutelares, eleitos em dezembro do ano passado, tomaram posse. Dos 165, 148 já estão efetivados na função para prestar assistência às crianças e adolescentes do Distrito Federal. Os outros 17 têm 30 dias, a contar de 1º de janeiro, para assumir o cargo.

O processo que elegeu os novos conselheiros foi realizado em três etapas: avaliação da experiência no setor, exame de conhecimento e, por fim, o voto popular, que registrou participação recorde, com mais de 360 mil votos computados.

“A conciliação desses três fatores nos leva a pessoas mais preparadas, com capacitação para o cargo e que passaram pelo crivo das suas comunidades. Isso é muito importante, porque vão atuar em uma área estratégica para a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes”, afirma a secretária da Criança Rejane Pitanga.

Após eleitos, os conselheiros passaram por um curso de formação, com o objetivo de capacitar e aperfeiçoar os serviços prestados pelos Conselhos Tutelares. A intenção é fazer uma capacitação continuada. Logo após o carnaval, por exemplo, eles farão outro curso na Escola de Conselhos, vinculada à Secretaria Nacional de Direitos Humanos, executado por meio de convênio com a UnB. Portanto é um investimento em qualificação de alto nível”, avalia a secretária da Criança. 

Além da democratização na escolha dos conselheiros, a Secretaria da Criança tem realizado investimentos na reestruturação da pasta e dos conselhos tutelares, dando melhores condições para a atuação dos agentes. “Eles não tinham carro, nem telefone e nem internet. Todas essas questões estão sendo resolvidas em nossa gestão”, completa Rejane Pitanga, que em outubro de 2012 entregou 65 carros aos conselhos tutelares, Unidades de Atendimento em Meio-Aberto (UAMA) e Semiliberdade.

Missão – Os conselheiros atendem reclamações, reivindicações e solicitações feitas por crianças, adolescentes e suas famílias. Também devem escutar, orientar, aconselhar e aplicar as medidas de responsabilização aos pais ou responsáveis, entre outras medidas.