Medidas preventivas no HRC

CEILÂNDIA (13/4/13) – Em entrevista coletiva realizada hoje no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, explicou como funcionará a transferência dos recém-nascidos e suas mães para outras unidades da rede e o fechamento da maternidade do HRC. A medida garante a proteção aos pacientes e evita a propagação da bactéria “serratia marscenses”.
 

A maternidade do hospital tem 19 bebês internados, oito deles na UTI Neonatal, além de 16 mães. A unidade não deverá receber mais pacientes, para que ocorra o seu esvaziamento e sejam adotadas as ações necessárias para a completa desinfecção do local.
 

PERGUNTA – O que ocorre com os pacientes internados na maternidade?

SECRETÁRIO-ADJUNTO DE SAÚDE, ELIAS MIZIARA – O fechamento implica não receber novos pacientes (mãe e bebê). Os que estão internados continuam no hospital até que tenham condições de alta ou remoção para outra unidade.
 

P – Isso coloca mães e filhos em risco?

MIZIARA – Não, já que as medidas de higienização e controle foram intensificadas. Crianças prematuras apresentam maior vulnerabilidade e precisam estar em condições ideais para que sejam removidas para outra unidade ou receber alta. Além disso, evita-se, dessa forma, que ocorra a transmissão para outros ambientes.
 

P – O Centro Obstétrico continua em funcionamento?

MIZIARA – Sim, mas apenas para casos de emergência, em que já ocorra o trabalho de parto. Nesse caso, mãe e bebê serão removidos para outro hospital após o nascimento.
 

P – O que as moradoras de Ceilândia e Entorno devem fazer?

MIZIARA – Elas devem procurar outros hospitais da rede pública de saúde do DF.
 

P – Quanto tempo vai durar a interdição?

MIZIARA – Não há prazo, uma vez que a maternidade deverá ser esvaziada e medidas de desinfecção e investigação serão adotadas.