23/04/2013 às 15:32

Índices criminais no DF caem com ações de segurança do governo Agnelo

Polícia prendeu 1,5 mil traficantes de drogas na região

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura

BRASÍLIA (23/4/13) – A integração das forças de Segurança Pública no Distrito Federal, organizada pelo governador Agnelo Queiroz, reduziu os índices de criminalidade na região nos últimos 12 meses (período: 21 de abril de 2012 a 20 de abril último), segundo estudo divulgado hoje.
 

De acordo com o levantamento da Secretaria de Segurança Pública, o sequestro-relâmpago caiu 67,7%, de 21 casos para sete. Além disso, o latrocínio (roubo seguido de morte) se deprimiu em 31,9%, com 32 casos contra 47. Tentativas de cometer esse tipo de crime, mas que não foram concretizadas, tiveram queda de 26,5%, com 169 ocorrências frente às 230 do período anterior.
 

O roubo de veículos com restrição da liberdade da vítima (em que o carro, caminhão ou moto é levado e o condutor é abandonado em algum local) também apresentou redução: o registro anterior foi de 794 casos, mas o atual não passou de 628, o que corresponde a uma diminuição de 20,9%.
 

Roubos a residências e estabelecimentos comerciais tiveram queda de 3,8% e 1,5%, respectivamente. A prática desses ataques contra postos de gasolina e pedestres teve queda percentual de 3,5% para o primeiro e 9,5%, no outro.
 

Quanto aos homicídios, no acumulado do ano, a redução foi de 9,1%, passando de 242 registros para 220. A Secretaria de Segurança Pública ressaltou que cerca de 85% dessas vítimas estavam envolvidas com uso, porte e tráfico de drogas.
 

Isso indica que a maioria dos assassinados tinham conexões criminais e não foram cidadãos vitimados por infortúnios, o que reforça que a qualidade da segurança no DF é uma das maiores do país.
 

A ação do governo, que como as demais integra o programa Ação Pela Vida, também reduziu o número de tentativas de estupro, que tiveram 5% de casos a menos.
 

Outros pontos positivos estão relacionados à forte articulação policial, que resultou na prisão de uns 1,5 mil traficantes; e aumentou a quantidade de abordagens para apreensão de porte de armas. Esses recolhimentos passaram de 1.293 para 1.581.