Visitantes do Parque Três Meninas contam com nova infraestrutura

 SAMAMBAIA (21/9/13) – A primeira fase da restauração do Parque Ecológico Três Meninas, em Samambaia, foi concluída e entregue hoje à comunidade, que passou a contar com ciclovias, coopervia, banheiros, quiosques comerciais, urbanização e áreas esportivas. A ação faz parte do projeto “Brasília, Cidade Parque”.

“Quando uma cidade tem uma área verde preservada, as pessoas podem viver melhor. Vamos revitalizar 72 parques em todo o Distrito Federal, o que vai melhorar a qualidade de vida da população”, enfatizou o governador Agnelo Queiroz, durante solenidade no local.

O espaço, onde foram investidos R$3,5 milhões, ganhou quadra de areia, pista de skate, além de reforma da quadra poliesportiva e playground (parque infantil).

“Receber o parque nestas condições é um presente para a comunidade, que batalhou muitos anos por isso. Agora, estamos lançando a campanha ‘Parque Três Meninas, vamos cuidar, é nosso!’ para garantir que ele seja bem cuidado”, declarou a representante dos movimentos sociais de Samambaia, Iolanda Rocha, que mora na cidade há 15 anos.

Uma segunda etapa de benfeitorias, que deve começar até 2014, beneficiará outros locais do parque como obras de recuperção.

“Nós temos atualmente 30 parques com obras em andamento para serem entregues até 2014. Destes, pelo menos quatro ficarão prontos ainda este ano, que são o Areal, em Águas Claras; o Dom Bosco, no Lago Sul; o Cortado, em Taguatinga Norte; e o Saburo Onoyama, em Taguatinga Sul”, informou o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão.

Segundo o secretário, o projeto realizado no Distrito Federal foi citado como exemplo pelo Tribunal de Contas ao Senado Federal, pela agilidade das obras e pela compensação ambiental efetivamente cumprida pelas empresas.

O presidente do Ibram, Nilton Reis, destacou que o GDF tem feito um esforço concentrado para que as construtoras executem os termos de compromisso que regulamentam a compensação ambiental, que consiste em obrigar a empresa a investir no meio ambiente para restituir os impactos causados pelas obras.

“Nós tínhamos, até dezembro de 2010, apenas 145 termos assinados pelas empresas, e muitos deles não foram cumpridos. Nesta gestão, nós formalizamos 45 milhões de termos e estamos formalizando mais 15 milhões. Além disso, a fiscalização foi intensificada para que elas cumpram com o que foi estabelecido”, enalteceu Nilton Reis.

Segundo ele, o não cumprimento da norma pode gerar a paralisação imediata da obra.

(A.S./M.D.)