04/06/2014 às 12:18, atualizado em 12/05/2016 às 17:50

Política de transparência do GDF ganha reforço internacional

Organização inglesa fará panorama da abertura dos dados públicos e oferecerá subsídios para novos projetos, sem ônus para o governo

Por Da Redação, com informações da STC

BRASÍLIA (3/6/14) – A política de transparência da gestão pública do GDF ganhará um aliado internacional. A Secretaria de Transparência e Controle (STC) firmou Acordo de Cooperação Técnica com a organização inglesa Open Knowledge Foundation (OKF), referência mundial em Dados Abertos, que dará ao GDF subsídios para implantar uma política própria de abertura dos dados públicos.

 

Segundo a STC, essa iniciativa resultará em mais transparência e colocará o cidadão como protagonista no processo de desenvolvimento de ferramentas e aplicações para o melhor controle social da Administração Pública.

 

A parceria começou no mês passado e consiste num apoio técnico, com o suporte do Banco Mundial, sem ônus para a STC. A OKF fará um diagnóstico do nível de maturidade do GDF para implantar uma política de Dados Abertos com base em metodologia desenvolvida pela instituição bancária internacional, que tem apoiado projetos desse tipo em todo o mundo.

 

A intenção da STC com os Dados Abertos é incrementar a Transparência Ativa, para permitir que a sociedade participe mais ativamente do governo, seja recebendo informações ou desenvolvendo novas ferramentas e aplicações para ampliar o acesso do cidadão às informações públicas.

 

“Esse apoio reflete o reconhecimento do Banco Mundial e da OKF com a iniciativa da STC e do GDF em trazer uma política de Dados Abertos para o Distrito Federal. Contamos com a assessoria técnica dos melhores especialistas da área”, frisou a subsecretária de Transparência e Prevenção da Corrupção, Soraia Mello.

 

DIAGNÓSTICO – A avaliação da OKF está baseada em oito áreas com aspectos técnicos, políticos e econômicos. Serão analisados, por exemplo, a preparação institucional do governo, questões de liderança, política, marco legal, gestão da informação, demanda por dados e participação social, financiamento e investimento, infraestrutura, tecnologia e internet.

 

As atividades são realizadas por uma equipe do escritório brasileiro da OKF que funciona em São Paulo e consistem em entrevistas a distância com secretários de Estado, secretários-adjuntos, diretores e gerentes de diversos órgãos do GDF responsáveis por áreas potenciais para a futura política de Dados Abertos. O processo começou no dia de assinatura da cooperação, 16 de maio, e termina ainda neste mês.

 

(C.C.*)