04/08/2014 às 16:14

Polícia Civil prende 13 suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas

Dois menores também foram apreendidos como parte da quadrilha que mantinha plantação de 98 pés de maconha em terreno do Jardim Botânico

Por Kelly Ikuma, da Agência Brasília


. Foto: Hmenon Oliveira

BRASÍLIA (4/8/14) – Uma quadrilha composta por 13 suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo foi presa nesse domingo (3) durante operação da Polícia Civil do Distrito Federal. A ação, denominada Manzuá, foi realizada durante 45 dias nas cidades do Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Park Way. Dois menores também foram apreendidos por atos infracionais análogos aos respectivos crimes.

 

O grupo mantinha uma plantação de 98 pés de maconha em um matagal próximo ao Jardim Botânico que, de acordo com o delegado-chefe da 11ª DP, Victor Dan, renderia 20 kg de produto próprio para consumo. Além disso, foram apreendidos munições de grosso calibre, uma arma de fogo, um veículo, balaclavas, 13 celulares, R$ 4 mil em espécie, dólares, moedas falsas e outros objetos de origem ilícita. A maioria dos presos, entre eles duas mulheres, tinha passagem na polícia por tráfico, roubos e furtos.

 

“A participação da comunidade por meio do número 197 da Polícia foi essencial para o sucesso da operação. Suspeitamos que o grupo ainda praticava roubos, pois encontramos máscaras e dinheiro durante os mandados de busca e apreensão. Vamos continuar com a operação nesses locais”, afirmou o delegado. A Vila Cauhy, Vila do Sossego, Vargem Bonita e Divinéia foram os focos principais da operação.

 

Os integrantes da quadrilha responderão pelos crimes de tráfico de drogas, roubo, homicídio e corrupção de menores, e podem ser condenados a até 30 anos de prisão. Um dos acusados, Victor Miramar, 18 anos, foi preso por tráfico de drogas e roubo e, quando menor, possuía 17 Procedimentos para Apuração de Ato Infracional (PAAI) análogos a homicídio.

 

Durante a ação, também foram detidos 16 usuários, que se submeterão a tratamento. “Acredito que a comunidade será a maior beneficiada com a ação, pois terá um sentimento maior de segurança na região onde mora. Além disso, penso que os criminosos ainda em liberdade ficarão com mais receio de atuar nessas localidades, pois continuaremos atuando”, ressaltou Victor Dan.

 

A operação foi intitulada de Manzuá por significar armadilha de peixes, visto que os traficantes utilizavam o termo “peixe” ou “escama de peixe” para se referir às drogas.

 

(K.I./C.C.*)