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08/11/2014 às 18:38
Pacientes de grupo de apoio à obesidade de São Sebastião emagreceram até 18 quilos com mudanças de vida
BRASÍLIA (8/11/14) – O Grupo de Apoio e Reeducação de Famílias Obesas (Garfo) da Regional de Saúde de São Sebastião ajudou 60 pacientes a conseguir mudanças de hábito que levaram à perda de peso e melhora na qualidade de vida. A campeã, Elza Maria Lopes Viana, premiada na cerimônia de encerramento das atividades do ano, conseguiu perder 18 quilos.
O grupo começou em março e ofereceu sessões mensais para três turmas de 20 pacientes, divididos segundo o grau de obesidade I, II ou III. Em cada encontro, grupos de cinco participantes se revezavam em sessões de meia hora com a nutricionista, endocrinologista, preparador físico, psicólogo e a última meia hora era dedicada a dinâmicas com todo o grupo.
“Para a gente foi muito interessante ver o resultado que nós alcançamos. Muito mais do que ter perdido peso, eles melhoraram a qualidade de vida. A gente foi um instrumento para a melhoria da vida dos pacientes. Isso não tem preço”, define a enfermeira Alcione Patrícia Pereira Dias, que acompanhou os grupos.
O grupo se inspirou num programa do Recanto das Emas que trabalhava com obesos. A partir da ideia, a equipe foi se formando, estruturando como seriam as atividades e conseguiram fechar um acordo com o Centro Olímpico da cidade que, além de oferecer uma sala para os encontros, cedeu um preparador físico.
Segundo Alcione Patrícia, 80% dos pacientes tiveram perda de peso e os exames finais foram bem melhor que os iniciais. “Eles conseguiram perceber que perder peso é possível, sim. Não é impalpável. Mas, precisa partir deles”, explica.
Em alguns casos, havia mais de um membro da família integrando os grupos. No entanto, mesmo nos casos em que apenas uma pessoa participava, ela era encarada como os exemplos aprendidos para os parentes próximos.
FORÇA DE VONTADE – A mineira e “consertadeira” de roupas Elza, de 45 anos, quis entrar para o grupo porque é filha de diabéticos, estava pré-diabética e não queria ficar igual ao pai, dependendo de insulina diariamente.
A campeã do Garfo levava seis anos tentando, sem sucesso, emagrecer por conta própria. “Cada segunda-feira era uma dieta diferente”, lembra. Depois da primeira sessão, ficou meio desanimada e chegou a rir dos conselhos sobre o que comer e em que quantidades. “Disse que isso não dava certo com mineiro, não”, brincou. A previsão da Secretaria de Saúde é de que o Garfo atenda novos pacientes no próximo ano.
(C.C.)