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17/11/2014 às 10:24
Primeira corrida de rua a acontecer em um estádio reúne cerca de 2.200 pessoas na arena brasiliense, entre atletas e seus familiares
BRASÍLIA (17/11/14) – O Mané Garrincha entrou para a história mais uma vez, na tarde deste sábado (15), ao ser o primeiro estádio a sediar uma prova de corrida de rua em suas instalações. A arena brasiliense, que consolidou seu potencial de realizar diversos eventos em um mesmo espaço, se transformou em um grande playground ao receber cerca de 1.200 atletas no Cross Urbano CAIXA, circuito de 6km dentro do estádio, que incluiu túneis, passarelas, rampas, área ao redor do gramado e arquibancada.
Entre os participantes estavam atletas profissionais e corredores amadores, muitos deles acompanhados por amigos e familiares. O público, de cerca de 1.000 pessoas, aproveitou as nove baterias da prova, divididas por faixas etárias, para participar das atividades promovidas pelo SESC-DF no local, como minicircuito de kart com pedal, aula de capoeira, zumba e ginástica para a 3ª idade.
Percurso técnico – Se alguém esperava uma corrida fácil, o circuito do Mané surpreendeu até o dono do melhor tempo geral da prova. “Foi uma competição muito boa e diferente, com um percurso técnico cheio de curvas, subidas e descidas, onde se faz esforço além do normal”, elogiou Reginaldo Oliveira, competidor da bateria de 25 a 29 anos que cumpriu a corrida em 19 minutos e 55 segundos.
Quem também fez o percurso de seis quilômetros foi o ex-triatleta Leandro Macedo, único brasileiro a vencer o circuito mundial de triatlo, em 2001. Macedo fez o melhor tempo entre os corredores de 40 a 49 anos (22 minutos). “Para muitos, foi a primeira oportunidade de conhecer o estádio. Achei bem interessante. Quando corri, não resisti e tive que parar e botar a mão na grama para saber se era macia mesmo”, brincou.
Selfie – Entre os atletas amadores, a estudante Joyce Queiroz, 32 anos, não conteve a emoção e parou para admirar a estrutura a sua volta. “É fantástico. Não conhecia o Mané Garrincha ainda e achei o máximo saber que nossa cidade conta com um espaço tão grandioso. Não resisti e tive que parar na metade da prova para bater meu selfie”, confessou a estudante.
O servidor público Alexandre Carreiro, 41 anos, compartilhou a mesma a impressão da amiga. “Gostei muito de passar por lugares como o túnel que os ônibus dos jogadores passaram durante a Copa. Uma mistura de emoções”, completou.
Sucesso – A Relações Institucionais do Sesc-DF, Maria da Penha Barrozo, comemorou o resultado do evento, que se repetirá nos próximos anos. “Foi um sucesso e estou muito satisfeita por ter feito essa parceria. Teve ampla participação popular, com várias gerações marcando presença. As pessoas ficaram muito satisfeitas, tanto os corredores amadores quanto os profissionais, e emocionadas por terem corrido dentro do Estádio Nacional”, ressaltou.
(M.D.)