24/06/2015 às 18:37

Fórum Mundial da Água na Coreia do Sul será exemplo para o Brasil

Oitava edição do evento vai ocorrer em Brasília, em 2018, com o tema Compartilhando Água. São esperados 50 mil participantes

Por Kelly Crosara, da Agência Brasília


. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

As atividades desenvolvidas no 7º Fórum Mundial da Água, realizado em abril deste ano na Coreia do Sul, servirão como base para a elaboração da oitava edição do evento, em Brasília, entre 18 e 23 de março de 2018, com o tema Compartilhando Água.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Salles — que esteve na Coreia —, apresentou nesta quarta-feira (24), na Secretaria do Meio Ambiente, as impressões sobre o evento. Salles acredita que a capital pode ter uma programação mais voltada para experiências práticas, com idas a campo, atividade não oferecida na última edição do fórum.

Salles disse que vários participantes perceberam o excesso de teoria no congresso promovido no país asiático. “Mostrar o que estamos fazendo pode ser o diferencial”, acrescentou. A distância física entre as programações foi outro ponto destacado pelo secretário — o que não será problema na capital federal, onde as ações ocorrerão no Estádio Nacional Mané Garrincha, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Proteção de mananciais 
O secretário do Meio Ambiente, André Lima, afirmou que a ideia é apresentar projetos desenvolvidos para a gestão da água em Brasília: “O mundo inteiro estará de olho no Brasil, debatendo esse tema em um momento de crise de abastecimento em algumas regiões do País, e nossas experiências servirão como exemplo”.

Segundo Lima, serão divulgadas as ações de implementação das áreas protegidas, das áreas de proteção de mananciais, das unidades de conservação e o zoneamento ecológico-econômico.

O secretário informou ainda que estão em discussão a organização e a preparação da logística para que Brasília possa receber bem esse evento mundial: “Esperamos cerca de 50 mil participantes”. O segundo passo será a mobilização da sociedade, papel a ser desempenhado por todas as secretarias, de acordo com André Lima.

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