07/07/2015 às 17:11

Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado é entregue ao Jardim Botânico

Espaço que possui salas de estudos, de palestras, de exposições e de apresentações culturais, começa a funcionar em setembro

Por Dayane Oliveira, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília-28.6.2015

Atualizado em 11 de setembro de 2015, às 14h59:

Ao contrário do informado inicialmente pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o Centro de Excelência do Cerrado custou R$ 3,1 milhões e não R$ 2,7 milhões. Além disso, o acordo de compensação ambiental também envolveu a empresa responsável pela construção do Residencial Lake View.

Está prevista para 11 de setembro, data em que se comemora o Dia do Cerrado, a inauguração do Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado. O espaço, entregue ao Jardim Botânico de Brasília em junho, tem salas para estudos científicos sobre conservação, preservação e valorização da vegetação típica do Centro-Oeste.

Os visitantes poderão desfrutar de áreas destinadas a seminários, exposições, reuniões e apresentações culturais. A abertura do centro estava inicialmente marcada para junho, mas foi alterada para seguir as celebrações do calendário ambiental.

Em 14 de maio, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) publicou a Instrução nº 49 no Diário Oficial do Distrito Federal criando uma comissão — formada por dois servidores do Ibram e dois do Jardim Botânico — para analisar e receber o empreendimento. Em março, o espaço, de 1.622 metros quadrados, estava em fase de acabamento, faltando ajustes como instalação de água, energia e pintura.

Projeto
A ideia nasceu com o Plano de Manejo do Jardim Botânico — documento elaborado com ações de conservação do local — há aproximadamente sete anos.

Em 2013, as obras foram iniciadas após um acordo de compensação ambiental — ressarcimento por danos causados ao meio ambiente — com as empresas responsáveis pela construção do setor habitacional Jardins Mangueiral e do Residencial Lake View. O Centro de Excelência do Cerrado custou R$ 3,1 milhões.

O espaço funcionará por meio de parcerias com universidades públicas e entidades ligadas aos governos Federal e de Brasília, à iniciativa privada e à sociedade civil organizada. Uma delas será com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e da Caatinga, do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade, que ocupará ainda este mês três salas no Centro de Excelência.