Eleição para conselheiros tutelares ocorre em todo o DF

Atualizado em 4 de outubro de 2015, às 17h17

Começou às 9 horas deste domingo (4) a eleição para a escolha dos conselheiros tutelares. O pleito transcorreu de maneira tranquila na parte da manhã. O processo de escolha vai até às 17 horas. Qualquer pessoa com mais de 16 anos pode votar. Para isso, basta levar título de eleitor e documento oficial com foto.

A professora Penha Júlia de Castro, 55 anos, decidiu exercer a cidadania por entender o papel do conselheiro tutelar na preservação dos direitos da criança e do adolescente. “Reconheço a extrema importância deles, principalmente dentro da educação”, destacou a docente, que votou no Centro de Ensino Médio Setor Leste, na 611/612 Sul.

O governador Rodrigo Rollemberg votou na mesma escola. Para ele, a participação popular nesse processo é de extrema importância para fortalecer as políticas públicas para o público defendido pelos conselheiros. “Esse é um momento importante, pois os eleitos que vão ajudar o Estado a garantir os direitos das crianças de Brasília. Muito feliz de poder estar cumprindo com esse dever”.

De acordo com a secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Jane Klébia Reis, a pasta está atenta a problemas que possam surgir durante o pleito. “Problemas técnicos, em regra, podem acontecer, mas à medida que ocorram serão prontamente resolvidos”.

200 conselheiros
No processo serão eleitos 200 conselheiros e 400 suplentes, que assumirão em casos de vacância. O mandato é de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. As informações sobre os candidatos e os lugares de votação estão no site das eleições e na página da Secretaria da Criança. O eleitor ainda poderá consultar os locais por meio do telefone 156, opção 9, até as 18 horas. É necessário informar o número do título de eleitor.

O período da tarde foi o escolhido pelas amigas Patrícia Oliveira e Micaele da Silva, 28 e 18 anos, respectivamente, para votar. Elas compareceram ao Centro de Ensino Fundamental 2 da Estrutural. “No mundo em que a gente vive, nós vimos tantos casos de abuso sexual, de exploração sexual, de trabalho infantil, e eu acho que o conselheiro tutelar tem o papel importante de combater esse mal que assola a nossa sociedade”, comentou Micaele, que é assistente de telemarketing.

Já a educadora social Patrícia ressaltou saber que voto não é obrigatório, mas fez questão de eleger um representante ao conselho da região pelo desejo de transformação. “Meu intuito é que as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente venham a ser realmente seguidas à risca, porque, para mim, os direitos da criança e do adolescente são muito violados.”, opinou.

Quem também compareceu ao centro de ensino foi Francisca Marques, 32 anos. “Viemos apoiar aqueles [candidatos] nos quais a gente tem a certeza que poderão dar um futuro próspero para nossas crianças”, explicou a gerente comercial, que estava acompanhada do marido e da filha de um mês.

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