19/10/2015 às 19:54

Rollemberg visita Escola de Música e reafirma compromisso com a cultura local

Unidade da rede pública de ensino recebeu cerca de R$ 900 mil em investimentos neste ano. Governador anunciou que instituição é um dos próximos equipamentos a serem recuperados pelo Executivo

Por Paula Oliveira, da Agência Brasília


. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Atualizado em 19 de outubro de 2015, às 21h35

Ao contrário do informado anteriormente pela direção, a escola tem 2,4 mil alunos — e não 600.

A Escola de Música de Brasília recebeu do governo local, neste ano, investimento da ordem de R$ 900 mil. A verba foi utilizada para trocar o estofado das 580 poltronas do Teatro Levino de Alcântara e para comprar seis bebedouros, dez aparelhos de ar-condicionado e instrumentos musicais, como harpas, tubas, tímpanos e trompas. “Sou professor aqui desde 1980 e é a primeira vez que vejo tantas melhorias em tão pouco tempo”, afirma o diretor da unidade pública de ensino, Ayrton Pisco.

O governador Rodrigo Rollemberg visitou a escola na tarde desta segunda-feira (19) e reafirmou o compromisso do Estado com a cultura local. “A Escola de Música de Brasília é um patrimônio da nossa cidade e, mesmo com as nossas dificuldades, vamos iniciar em breve a recuperação do Museu de Arte, do Centro de Dança e do Espaço Cultural Renato Russo, e o próximo equipamento será a escola.” O chefe do Executivo foi recebido com apresentações musicais de parte dos 2,4 mil alunos da instituição.

Segundo o diretor, a escola de música, no entanto, tem outras necessidades urgentes. “A maior delas é com relação à manutenção dos instrumentos, cara e feita por profissionais específicos”, pontuou.

Acompanharam o governador o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho; o secretário de Cultura, Guilherme Reis; o presidente da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Alexandre Navarro Garcia; e o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Hermes de Paula.

Manifestações
Durante a visita, professores em greve protestaram contra o adiamento do reajuste salarial da categoria. A última parcela do compromisso, assumido em 2013, estava prevista para ser paga em setembro deste ano. Outras 29 carreiras da administração pública também tiveram o benefício suspenso temporariamente até que o governo consiga recursos para regularizar a situação.

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