22/10/2015 às 23:10

Conplan aprova saída de emergência no Panteão da Pátria

Projeto da Secretaria de Cultura é uma escada externa ligada ao monumento por meio de duas passarelas a céu aberto

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Gestão do Território e Habitação

O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou nesta quinta-feira (22) o projeto de uma escada de emergência externa no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes. De autoria do arquiteto Leonardo Bianchetti, da Secretaria de Cultura de Brasília, a proposta vem atender a exigências de segurança para locais públicos em casos de sinistros. Segundo ele, a estrutura metálica, em vidro transparente incolor, se conectará ao monumento por meio de duas passarelas a céu aberto. “A ideia é que não haja interferência visual na paisagem tombada”, explica.

Antes de passar pelo crivo dos conselheiros, o projeto foi encaminhado para consulta prévia do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. “Por ser uma alteração de uma área do conjunto urbanístico de Brasília, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, é necessário que o conselho aprove a modificação”, detalha o secretário de Gestão do Território e Habitação e presidente do Conplan, Thiago de Andrade. 

Oscar Niemeyer
O Panteão da Pátria foi projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1986, com o objetivo de homenagear heróis nacionais e consagrar a memória de Tiradentes. O edifício é composto por três pavimentos e tem 2.105 metros quadrados de área construída. Abriga exposições permanentes, como Mural da Liberdade, de Athos Bulcão, e Painel da Inconfidência Mineira, de João Câmara Filho.

Função do conselho
Formado por 30 conselheiros, 15 representantes do governo e 15 da sociedade civil, o Conplan é um órgão colegiado com função consultiva e deliberativa de auxiliar a administração na formulação, análise, acompanhamento e atualização das diretrizes e dos instrumentos de execução da política territorial e urbana. A presidência é exercida pelo governador do Distrito Federal ou, na ausência dele, pelo secretário de Gestão do Território e Habitação.

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