20/01/2016 às 19:45

Criado comitê executivo para reestruturar a Ciade

Mudanças na Central Integrada de Atendimento e Despacho foram anunciadas nesta quarta-feira (20) pelo governador de Brasília, durante coletiva no Palácio do Buriti

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília


. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Atualizado em 20 de janeiro de 2016, às 19h31

O governo de Brasília instituiu comitê executivo operacional para promover medidas emergenciais de reestruturação da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade). Entre as ações já planejadas está o reforço de 40% na quantidade de atendentes — de 77 para 107 — no 190, telefone de emergência da Polícia Militar, responsável por 90% das demandas feitas à central. A Ciade conta com 124 atendentes e 85 despachantes.

As mudanças foram anunciadas pelo governador Rodrigo Rollemberg na tarde desta quarta-feira (20), no Palácio do Buriti. Segundo o chefe do Executivo, o colegiado terá a missão de propor alterações estruturais de que a central necessite para atender a comunidade mais rapidamente. “A segurança pública é prioridade desde o início do nosso governo. Estamos sempre buscando medidas para obter resultados cada vez mais positivos.”

Composição do colegiado
Com formação divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal, o grupo será composto pelo subsecretário de Integração e Operações de Segurança Pública, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, coronel da Polícia Militar (PM) Márcio Pereira da Silva, e representantes da PM, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. A coordenação ficará a cargo da secretaria, conforme determinado pela Portaria Conjunta nº 1, de 19 de janeiro de 2016.

Os profissionais que reforçarão o atendimento no 190 são deslocados do quadro administrativo da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Nas próximas semanas, eles passarão por treinamento para se adaptar às novas funções.

A Ciade também atende chamados originados dos telefones 193, do Corpo de Bombeiros Militar; 199 da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; 197, da Polícia Civil; e 112 e 911, números internacionais de emergência e urgência.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a central atende a 270 mil ligações por mês, em média, mas apenas 40% dos chamados resultam em ocorrência. Os outros são pedidos de informações, enganos e, em menor número, trotes.

Tempo de resposta
Para estudar melhorias na Ciade, o governo criou grupo de trabalho em 2015, que fez diagnóstico da atuação da central. Identificou-se, por exemplo, que o tempo de resposta às ocorrências varia de 10 a 12 minutos. Segundo o subsecretário de Integração e Operações de Segurança Pública, a meta agora é chegar ao pronto-atendimento. “Para dar respostas rápidas à comunidade, foi constatada a necessidade de aprimoramento tecnológico”, pontuou a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo.

Também participaram da coletiva os diretores-gerais da Polícia Civil, Eric Seba, e do Departamento de Trânsito, Jayme Amorim; e os comandantes-gerais da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, e do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton Santos Esteves Junior.

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