01/03/2016 às 13:31

Governo começa a retirar edificações irregulares na Estrutural

Trabalho para remover cerca de cem construções deve se estender até amanhã (2)

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Atualizado em 3 de março de 2016, às 8h14

Ao contrário do informado pela Agência de Fiscalização (Agefis) inicialmente, o objetivo do governo é remover cerca de cem edificações do local, e não 200. 

Construções irregulares na Estrutural começaram a ser retiradas pela Agência de Fiscalização (Agefis) na manhã desta terça-feira (1º). A previsão é que a operação dure até amanhã (2). O objetivo do governo é remover cerca de cem edificações do local conhecido como Santa Luzia, área de interesse ecológico — onde é proibido construir.

Segundo a Agefis, não foi necessário notificar os moradores por se tratar de construções irregulares. O terreno é da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e administrado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Em novembro do ano passado, 38 casas foram derrubadas no mesmo local, em ação referente a processo de regularização fundiária.

Foram retiradas hoje 57 edificações em madeira, soterradas 14 fossas sépticas e recolhidos aproximadamente 1,1 mil metros lineares de cercas em madeira. Além disso, dois cachorros foram levados pelo Centro de Controle de Zoonoses do DF, oito pontos clandestinos de ligação de energia foram desfeitos pela Companhia Energética de Brasília e três mudanças foram feitas para outros locais da região administrativa.

Durante a manhã, algumas pessoas, alegando ser donas das estruturas retiradas, atearam fogo em uma pequena quantidade de madeira. O fluxo de veículos no quilômetro 5 da DF-087 chegou a ser interrompido, mas os policiais militares e os agentes da Agefis apagaram o fogo e dispersaram os populares em menos de 10 minutos.

O material utilizado para o serviço foi uma pá mecânica, cinco caminhões para retirada de entulho e três para mudança, além de um helicóptero da Polícia Militar, que cuidou do patrulhamento aéreo da área.

Também participaram da operação a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Corpo de Bombeiros, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o Serviço de Limpeza Urbana e a Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Veja a galeria de fotos:

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