29/07/2016 às 19:38, atualizado em 29/07/2016 às 19:39

Brasília tem 174 casos de H1N1 em 2016

Segundo informativo epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (29), 122 moradores apresentaram a doença na forma grave e 16 morreram desde o início do ano

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde

De janeiro a 23 de julho, foram registradas no Distrito Federal 174 ocorrências confirmadas de H1N1 de um total de 648 notificações. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 15, divulgado nesta sexta-feira (29) pela Secretaria de Saúde. Entre as confirmações, 122 se apresentaram de forma mais grave. Asa Norte (22), Gama (17) e Santa Maria (22) destacam-se entre as regiões administrativas de Brasília com mais pessoas contaminadas.

Entre as ocorrências graves, 21 foram em menores de 5 anos; quatro em crianças de 5 a 9 anos e quatro em de 10 a 14 anos; quatro em adolescentes de 15 a 19 anos; 65 em adultos de 20 a 59 anos; e 24 em maiores de 60 anos. Já entre os casos menos graves, nove ocorreram em menores de 1 ano de idade; sete em de 1 a 9 anos; três entre jovens de 15 a 19 anos; 30 entre adultos de 20 a 59 anos; e três na faixa etária acima de 60 anos.

Das 16 gestantes diagnosticadas com H1N1 no período, nove eram incidências graves e sete, de menor gravidade. Todas já tiveram alta hospitalar, segundo informa a secretaria.

Desde o último informativo divulgado pela Saúde, em 15 de julho, houve uma nova morte, totalizando 16 óbitos desde janeiro. A vítima é um homem adulto de 21 anos. Entre os outros casos, nove eram pacientes do sexo feminino — três maiores de 60 anos com fatores de risco e os outros seis, adultos na faixa etária dos 30 aos 49 anos. As outras seis mortes ocorreram em homens. Há ainda dois casos fatais sob investigação.

Acesse a íntegra do Boletim Epidemiológico nº 15.

Como se prevenir da gripe H1N1

Hábitos de higiene estão entre as maneiras fundamentais para evitar o contágio. Uma das medidas é sempre lavar as mãos, principalmente antes de consumir alimentos e depois de tossir ou espirrar. Também é importante manter ambientes ventilados e não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

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Edição: Raquel Flores