25/09/2016 às 14:40, atualizado em 25/09/2016 às 14:42

ONG lança desafio para avaliar os tipos de transporte da capital

Na manhã de segunda-feira (26), o 8º Desafio Intermodal de Brasília vai avaliar tempo, custo e emissão de poluentes de cada meio

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

A semana começa com um teste da mobilidade no Distrito Federal. A partir das 7 horas de segunda-feira (26), o 8º Desafio Intermodal de Brasília, promovido pela organização não governamental Rodas da Paz, vai comparar tipos de transporte para ver qual é o mais eficiente na capital do País. Vencerá aquele que conseguir o melhor balanço de emissão de poluentes, custo e tempo para a distância percorrida. A saída é do estacionamento da QE 7 do Guará I, e a chegada, no Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios.

Percorrerão o trajeto voluntários escolhidos por meio de página em rede social e participantes de anos anteriores — nesse caso, corredores. As modalidades são ônibus; metrô; táxi; Uber; bicicleta (dividida em bicicleta urbana, bicicleta fixa e bicicleta speed); a pé; carros e motocicletas particulares; carona; combinações de bicicleta dobrável e ônibus e de bicicleta e metrô; e cadeirante em ônibus e cadeirante em metrô.

O governo de Brasília no Desafio Intermodal

Cinco representantes do governo de Brasília vão participar do desafio. O secretário de Mobilidade, Fábio Ney Damasceno, o secretário adjunto da pasta, Dênis Soares, e o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Léo Cruz, farão o trajeto de ônibus. O diretor-presidente da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), Marcelo Dourado, e o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Henrique Luduvice, pegarão o metrô.

“A Secretaria de Mobilidade é uma parceira de todas as organizações que pensam a mobilidade urbana, e este é o caso do Rodas da Paz”, afirma o adjunto Dênis Soares. “Para nós, é importante porque identificamos o benefício de cada modal [meio de transporte]. Se o ônibus demorar muito, por exemplo, pensaremos em melhorar o itinerário. Medir a poluição de cada um é fundamental também.” Não há patrocínio do governo de Brasília ao desafio.

Edição: Marina Mercante