01/12/2016 às 13:17

Programação variada marca semana para discutir direitos humanos

De 5 a 12 de dezembro, população de Brasília poderá participar de palestras, shows e outras atividades relacionadas ao tema

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

Com 13 atividades espalhadas por cinco regiões administrativas, a Semana Distrital de Direitos Humanos começa na segunda-feira (5). Os eventos, todos gratuitos, ocorrerão até 12 de dezembro. Eles enfocam direitos básicos da população, questões de gênero, juventude e igualdade racial.

programação da Semana Distrital de Direitos HumanosO dia 10 de dezembro é a data internacionalmente consagrada ao tema. A programação da semana foi estabelecida no Distrito Federal por uma parceria que envolveu entidades da sociedade civil, universidades e organizações não governamentais (ONGs).

O governo de Brasília será protagonista das ações. “É uma agenda baseada na democracia, com atuação descentralizada”, resume o subsecretário de Direitos Humanos, Coracy Chavante, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

A distribuição das atividades por áreas diferentes, segundo ele, é o grande diferencial desta edição. A proposta é popularizar a discussão sobre direitos básicos como saúde, transporte e educação. “Fizemos questão de levar a semana para vários territórios, com eventos que envolvem questões de gênero, juventude, igualdade racial.”

Além de rodas de diálogos sobre temas como direito à livre manifestação, segurança pública e questões étnico-raciais, a programação envolve seminários, sessão solene e audiência pública, além de atividades culturais com shows, exposição fotográfica e teatro.

Os eventos foram fechados mediante parcerias, sem custo extra para a pasta. O lema da semana distrital é Com direitos, somos humanos por inteiro. “Esperamos, com as atividades, uma maior conscientização das pessoas. Acreditamos que, com essa discussão, poderemos avançar e aprender que precisamos respeitar a diversidade e nossas diferenças”, considera o subsecretário.

Edição: Vannildo Mendes