23/03/2017 às 23:30, atualizado em 27/03/2017 às 11:49

Preocupação ambiental marca a primeira reunião pública sobre Orla Livre

Encontro nesta quinta (23) debateu questões como preservação e proteção ecológica nas margens do Lago Paranoá, além de tirar dúvidas da população

Por Cibele Moreira, da Agência Brasília

A primeira reunião pública do projeto Orla Livre, nesta quinta-feira (23), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, trouxe para debate questões relacionadas à preservação e proteção ecológica nas margens do Lago Paranoá.

Reunião pública sobre o projeto Orla Livre na noite desta quinta-feira (23) durou mais de três horas com debates sobre as margens do Lago Paranoá.

Reunião pública sobre o projeto Orla Livre na noite desta quinta-feira (23) durou mais de três horas com debates sobre as margens do Lago Paranoá. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Líderes comunitários de regiões administrativas próximo ao manancial, como os Lagos Sul e Norte e o Paranoá, tiraram dúvidas sobre a implementação do complexo de lazer e serviços previstos perante os representantes do governo.

O encontro, que durou mais de três horas, contou também com a presença dos titulares das Secretarias de Gestão do Território e Habitação, do Meio Ambiente e das Cidades, além dos da Casa Civil e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Com o intuito de trazer a população para dentro das discussões sobre o complexo do Orla Livre, a reunião pontuou assuntos como a preocupação ecológica em relação à desobstrução das margens do Paranoá.

[Olho texto='”O projeto prevê ações que viabilizam essa proteção com equipamentos de baixo impacto”‘ assinatura=”Jane Vilas Bôas, presidente do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Segundo a presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Jane Vilas Bôas, é importante manter a preservação e recuperação da vegetação na borda do lago, prejudicado com as construções e cercas. “O projeto prevê ações que viabilizam essa proteção com equipamentos de baixo impacto.”

De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, todo o plano será adequado seguindo as leis de silêncio, do meio ambiente e outras diretrizes que afetam direta e indiretamente o Orla Livre.

O projeto visa garantir e melhorar as múltiplas funções que o lago tem, como fornecimento de energia, mobilidade, lazer, turismo e, em breve, captação para abastecimento humano.

Serão três audiências públicas para estabelecer as diretrizes do termo de referência do concurso de contratação da equipe de consultoria que atuará durante as intervenções nas margens do Lago Paranoá.

[Olho texto='”É mais uma oportunidade que a população tem de esclarecer dúvidas e obter informações”‘ assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”]

Essa é a fase final do processo iniciado virtualmente e que, de acordo com a Casa Civil, recebeu 201 participações.  “É mais uma oportunidade que a população tem de esclarecer dúvidas e obter informações”, sintetiza o secretário do Meio Ambiente, André Lima.

O intuito do evento foi trazer a população para a discussão sobre como serão as diretrizes do termo de referência do concurso destinado a contratar a equipe de consultoria que atuará durante as intervenções nas margens do lago.

O próximo encontro será em 30 de março com o tema Orla na Cidade. Fechando o ciclo de debates, em 6 de abril, a reunião será sobre a Orla Integrada.

O que é o projeto Orla Livre

O Plano Orla Livre tem como objetivo tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer.

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A proposta reúne uma série de ações para revitalizar 38 quilômetros de margem do espelho d’água e também busca soluções de mobilidade para quem quiser chegar à região.

Com as contribuições de enquete e consulta pública, o governo de Brasília pretende dar espaço para que a população possa propor modelos de ocupação na orla do lago.

A proposta é ter acessos livres e projetos sustentáveis que permitam desenvolver pequenos negócios.

Edição: Vannildo Mendes