17/04/2017 às 17:54, atualizado em 10/08/2017 às 10:41

Governo define prazo para reposição das aulas perdidas na greve

Conteúdos devem ser passados aos alunos até 2 de setembro. A proposta é que sejam usados os sábados e dias móveis, no turno original de cada turma

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Educação

Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal têm deste sábado (22) até 2 de setembro para finalizar a reposição das aulas perdidas em decorrência da greve da categoria, que durou 29 dias.

Representantes da Secretaria de Educação e do Sinpro-DF definiram em reunião nesta segunda-feira (17) o prazo para reposição das aulas não ministradas durante a greve da categoria.

Representantes da Secretaria de Educação e do Sinpro-DF definiram em reunião nesta segunda-feira (17) o prazo para reposição das aulas não ministradas durante a greve da categoria. Foto: Secretaria de Educação

A decisão foi firmada em reunião, nesta segunda-feira (17), entre representantes da Secretaria de Educação e do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Iniciada em 15 de março, a paralisação chegou ao fim em 12 de abril.

Em comum acordo, também ficou estabelecido que de 23 a 27 de julho será recesso obrigatório para todas as unidades escolares. As reposições não poderão ser feitas aos domingos e feriados e deverão ocorrer no turno original de cada turma.

Dentro do prazo estipulado, cada escola tem autonomia para definir quando será atualizado o conteúdo perdido. A proposta é que ocorra aos sábados e dias móveis — datas que as escolas costumam emendar com feriados, sem prejuízo do cronograma letivo obrigatório.

[Olho texto='”A reposição é muito importante, e todos os setores têm interesse em fazê-la. Orientamos aos pais que acompanhem as aulas via conselho escolar”‘ assinatura=”Fábio Pereira de Sousa, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

De acordo com o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Fábio Pereira de Sousa, as negociações foram positivas. “Essa reposição é de fato muito importante, e todos os setores têm interesse em fazê-la. Também orientamos aos pais que acompanhem as aulas via conselho escolar”, enfatiza.

Cerca de 20% das escolas aderiram à greve, contudo nenhuma unidade teve 100% de paralisação do quadro de servidores.

Para o diretor do Sinpro, Cláudio Antunes, a definição do calendário de reposição é o desdobramento final da greve. “As discussões ressaltam o compromisso da categoria de garantir 200 dias letivos aos alunos”, garante.

Rollemberg tomou a frente das negociações

Os sindicalistas foram recebidos pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na última terça-feira (11), no Palácio do Buriti.

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Em proposta apresentada pelo chefe do Executivo, o governo se comprometeu a pagar, de julho a dezembro de 2017, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usadas dos servidores que se aposentaram em 2016.

Conforme a disponibilidade financeira, o governo também assumiu o compromisso de dar continuidade aos estudos referentes à implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.