26/06/2017 às 15:52, atualizado em 26/06/2017 às 15:59

Mais órgãos do governo aderem à plataforma on-line SEI

Até agora, já são 22 pastas que usam o Sistema Eletrônico de Informações, criado para reduzir custos e acelerar processos burocráticos. Somente em junho, houve três adesões

Por Vinícius Brandão, da Agência Brasília

Vinte e dois órgãos do governo de Brasília já aderiram ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) até esta segunda-feira (26). A plataforma permite a tramitação on-line de processos e documentos, o que resulta em economia de gastos e agilidade nos serviços.

Os últimos a implementarem o sistema, em 19 de junho, foram a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF). Antes disso, no dia 5, havia sido o Transporte Urbano do DF (DFTrans). Com isso, o mês teve três adesões, uma a mais que a média mensal.

[Olho texto='”O SEI economiza em papel, em deslocamento, em impressoras e no tempo para que o processo tenha andamento”‘ assinatura=”Francimara Viotti, secretária adjunta de Gestão Estratégica da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“[O SEI] economiza em papel, em deslocamento, em impressoras e no tempo para que o processo tenha andamento”, destaca a secretária adjunta de Gestão Estratégica da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Francimara Viotti.

Cada órgão que adere ao sistema começa a fazer o levantamento de quanto é poupado com a medida. Por isso, o DFTrans, o Iprev e a Secretaria do Trabalho ainda não têm estatísticas de economia.

De acordo com a previsão da Secretaria de Planejamento, haverá redução de 50% dos gastos em toda a administração local com papéis e serviços de logística quando os 89 órgãos do governo de Brasília estiverem no SEI. A intenção é que a adesão total ocorra até 2019.

Francimara também ressalta a vantagem ecológica. “Se você levar em conta essa quantidade de documentos em papel, a gente já teria mais de um milhão de folhas economizadas”, garante.

Secretaria de Educação prevê economia de R$ 500 mil com o SEI

Com processamentos implementados no SEI desde 24 de abril, a Secretaria de Educação prevê reduzir R$ 500 mil do gasto anual de R$ 1,5 milhão com papéis.

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Segundo a pasta, alguns processos que podem levar até 8 meses serão reduzidos para um mês. Além disso, haverá uma garantia de que procedimentos não sejam parados por problemas como perda de folhas.

Na Secretaria de Planejamento, que organiza a implementação do governo de Brasília, já foi calculada diminuição de 14% da entrada de processos físicos desde que eles foram completamente aderidos ao SEI em maio deste ano.

SEI terá adesão de 33 órgãos até o fim de 2017

Foi estabelecido no Acordo de Resultados da Secretaria de Planejamento que 20 órgãos vão aderir ao SEI em 2017. Com isso, o plano é que sejam 33 secretarias e empresas públicas da administração direta e indireta até o fim do ano.

Estão previstos para terem processos implementados ainda neste ano:

  • Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, em 3 de julho
  • Agência de Fiscalização (Agefis), em 17 de julho
  • Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, em 31 de julho
  • Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em 17 de agosto
  • Departamento de Trânsito (Detran-DF), em 28 de agosto
  • Banco de Brasília (BRB), em 11 de setembro
  • Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em 25 de setembro
  • Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF), em 9 de outubro
  • Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em 23 de outubro
  • Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa), em 6 de novembro
  • Secretaria de Cultura, em 20 de novembro
  • Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), em 4 de dezembro

Desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o SEI funciona completamente pela internet e pode ser acessado pelos principais navegadores do mercado, assim como por tablets e smartphones, por meio dos sistemas Windows, Linux, IOS e Android. Com isso, os servidores que fazem uso do sistema podem trabalhar a distância.

Edição: Marina Mercante