27/10/2017 às 18:43, atualizado em 30/10/2017 às 09:52

Embaixador e embaixatriz do Gabão conhecem escola pública de Taguatinga

Visita ao CEF 21 faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, que estimula o intercâmbio cultural dos alunos de Brasília com outros países

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Primeira escola a receber a visita de um corpo diplomático, o Centro de Ensino Fundamental nº 21, de Taguatinga, apresentou aspectos da cultura nacional, nesta sexta-feira (27), aos representantes da Embaixada do Gabão, país africano.

O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudoute-Bell, e a embaixatriz, Julie Pascale Moudoute-Bell, visitaram acompanhados da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, visitaram nesta sexta-feira (27) o CEF nº 21, de Taguatinga Brasil.

O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudoute-Bell, e a embaixatriz, Julie Pascale Moudoute-Bell, acompanhados da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, visitaram nesta sexta-feira (27) o CEF nº 21, de Taguatinga Brasil. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A atividade faz parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas, que prevê o intercâmbio cultural entre estudantes da rede pública de ensino de Brasília, com idades de 9 a 11 anos, e as representações de outros países no Brasil.

A iniciativa é um dos pilares do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas direcionadas à infância e à adolescência em Brasília.

Em 24 de agosto, os estudantes do 5º ano da instituição conheceram a sede do governo do Gabão no Brasil. A visita do embaixador Jacques Michel Moudoute-Bell e da embaixatriz Julie Pascale Moudoute-Bell à unidade escolar, em retribuição, é uma forma de ampliar o horizonte das crianças, como explica a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg.

Ela agradeceu a disponibilidade do casal. “É a oportunidade de as escolas conhecerem as tradições desses países, de verem as grandes semelhanças com o Brasil. É um aprendizado que temos para aprofundar o contato cultural e valorizar nossas raízes”, observou Márcia.

[Olho texto='”É um aprendizado que temos para aprofundar o contato cultural e valorizar nossas raízes”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

No evento desta sexta-feira (27), os alunos da escola apresentaram músicas do repertório nacional, como Aquarela do Brasil, composta por Ary Barroso e interpretada por Gal Costa.

O cardápio musical incluiu Canção da América, de Milton Nascimento, e Flor e Beija-Flor, de Henrique e Juliano. Ao final da cerimônia, as crianças participaram de uma roda de capoeira com o grupo Legado Capoeira Raiz e Tradição.

A recepção aos representantes do Gabão no CEF 21 fortalece, inclusive, os laços diplomáticos entre os dois países. “[O Embaixada de Portas Abertas] usa esses espaços para ampliar as nossas amizades e os nossos compromissos com as crianças e os adolescentes”, defendeu a colaboradora do governo de Brasília.

Márcia lembrou ainda que o governo do Distrito Federal universalizou o ensino para crianças de 4 e 5 anos de idade e já implementou o programa em 41 escolas desde o início da gestão atual.

As visitas cumprem também um papel social, pois oferecem conhecimento e experiências que muitas das crianças não teriam condições financeiras de vivenciar, de acordo com o embaixador Jacques Michel Moudoute-Bell.

“O Embaixada de Portas Abertas permite que as crianças possam viajar sem sair do Brasil. A visita foi para nós também uma maneira de compartilhar a nossa cultura e de saber que as crianças ficaram muito interessadas pela cultura do Gabão”, avaliou o diplomata.

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Os sabores da culinária gabonesa encantaram a estudante Andressa Novais Silva Santos, de 10 anos. “Gostei muito do bolinho de banana da terra e da couve com camarão. Nós aprendemos um pouco sobre as comidas típicas e sobre as principais cerimônias deles”, lembrou.

Na ocasião, também foi comemorado o aniversário de Wilson Alves dos Santos, de 14 anos. “Fiquei emocionado com a surpresa”, contou. Para ele, o mais interessante da visita foi saber sobre os recursos minerais do país. “Fiquei muito curioso com as minas de diamante”, comentou.

Edição: Vannildo Mendes