24/05/2018 às 13:07, atualizado em 24/05/2018 às 16:04

Procon-DF fiscaliza postos de combustíveis

Objetivo é encontrar preços abusivos e outras irregularidades. Infrações estão sujeitas a multa, e consumidores podem denunciar

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

Por determinação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) faz operação para evitar preços abusivos e outras irregularidades em postos de combustíveis. Os trabalhos começaram na manhã desta quinta-feira (24).

O Procon-DF faz operação para evitar preços abusivos e outras irregularidades em postos de combustíveis. Os trabalhos começaram na manhã desta quinta-feira (24).

O Procon-DF faz operação para evitar preços abusivos e outras irregularidades em postos de combustíveis. Os trabalhos começaram na manhã desta quinta-feira (24). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O principal problema encontrado, até o momento, é a falta de transparência nos preços em alguns estabelecimentos. De acordo com o Procon-DF, alguns retiraram a precificação e outros tamparam os valores com fitas brancas. Assim, o consumidor fica sem saber quanto está o litro do combustível.

A prática de preços abusivos pode gerar multa que varia de cerca de R$ 400 a R$ 6 milhões.

Logo no começo da operação, as equipes encontraram o maior preço de hoje. O litro da gasolina estava a R$ 5,99 no Posto Shell perto da churrascaria Potência do Sul, em Taguatinga Sul. Na madrugada, segundo relato de consumidores, os preços chegaram a R$ 9,99 em alguns estabelecimentos.

Como denunciar preços abusivos de postos de combustíveis no DF

Nesses casos, o Procon-DF sugere que o consumidor peça o comprovante fiscal ou pelo menos tire foto dos preços. Para fazer a denúncia, é necessário entrar em contato pelo telefone 151 ou ir até um dos dez postos da autarquia espalhados pelo Distrito Federal.

“Estamos em praticamente todas as regiões administrativas. Vamos tentar comparecer a todos os postos até amanhã e autuar os que estiverem cobrando de forma abusiva”, informa a diretora-geral do Procon, Ivone Machado. “A princípio, proprietários que ficaram sabendo da operação já reduziram os valores dos combustíveis”, completou.