25/05/2018 às 14:53, atualizado em 28/05/2018 às 07:02

Saúde prioriza casos de urgência e emergências nos hospitais até segunda (28)

Medida está entre as tomadas pelo governo de Brasília devido à paralisação dos caminhoneiros em todo o País. Unidades básicas de saúde (UBS) ficarão fechadas. Um dos objetivos é garantir o estoque de medicamentos

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

O diretor do Samu é Rafael Vinhal, e não Newton Batista, como informado anteriormente.

A continuidade da paralisação dos caminhoneiros forçou a Secretaria de Saúde a tomar medidas para garantir o estoque de medicamentos, materiais médico-hospitalares e insumos da rede pública neste fim de semana.

De sábado (26) a segunda-feira (28), serão priorizados casos de urgência e emergência nos hospitais de todo o Distrito Federal.

As unidades básicas de saúde (UBS) ficarão fechadas, e as consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas serão suspensas.

[Olho texto=”Consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas serão suspensas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

A suspensão também vale para cirurgias e procedimentos agendados para esses dias. A remarcação será feita na primeira oportunidade. Não há prejuízo para cirurgias de urgência.

A Saúde determinou também que o transporte de pacientes para exames seja feito apenas em casos de urgência. Além disso, veículos para serviços administrativos não deverão rodar até segunda-feira (28).

Os servidores das referidas áreas serão realocados para os atendimentos de urgência  e emergência e demais serviços ininterruptos. Para isso, os superintendentes das Regiões de Saúde devem adaptar serviço e mão de obra, a fim de garantir o melhor atendimento possível à população.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por sua vez, mantém a prestação do serviço nas ocorrências graves de emergência. Se encontrar dificuldade nos serviços hospitalares, deve dar início ao protocolo de crise.

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A secretaria alerta ainda que qualquer servidor poderá ser convocado a atuar, independentemente do serviço, se o cenário se mantiver.

A determinação foi acordada entre o secretário de Saúde, Humberto Fonseca; secretários-adjuntos de Saúde; a subsecretária de Infraestrutura, Liliane Menegotto; os superintendentes das Regiões de Saúde; o diretor-geral do Complexo Regulador, Sandro Rodrigues; e o diretor do Samu, Rafael Vinhal.

Edição: Raquel Flores