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06/06/2018 às 19:53, atualizado em 07/06/2018 às 10:05
Três das produções serão inscritas no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Jovens que cumprem medidas socioeducativas ou estão em situação de vulnerabilidade social participaram de oficinas de cinema e audiovisual oferecidas em duas unidades de atendimento em meio aberto (Uama) e em um centro de orientação socioeducativo (Cose).
Foram atendidos 20 alunos da Uama de Samambaia, seis do Paranoá e 20 do Cose da Estrutural. Os produtos finais das oficinas — curtas-metragens e documentários — foram exibidos na tarde desta quarta-feira (6) em cerimônia para certificar os participantes.
Os filmes produzidos, roteirizados e filmados pelos jovens são:
Os dois primeiros serão inscritos no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ocorrerá de 14 a 23 de setembro. Além desses, um filme produzido na oficina anterior, chamado Nunca foi fácil, será indicado para a mostra. O curta de 11 minutos fala sobre os desafios de jovens da periferia que entram na universidade pública.
Fáuston da Silva, professor de cinema que acompanhou os alunos durante o processo de produção dos filmes que concorrerão ao espaço no festival, se emocionou ao falar do projeto. “Foi fascinante. Uma das coisas que mais me agradam nessa oficina é ver a possibilidade de mudança [dos jovens].”
As aulas de cinema e audiovisual integram a cartela de oficinas oferecidas pelo programa Picasso não Pichava e têm duração média de três a quatro meses, com duas aulas semanais.
Nelas, os alunos aprendem a operar a câmera, equipamentos de captação de som e iluminação, recebem noções de linguagem cinematográfica, aprendem sobre as diferentes funções dentro de um set de filmagem, fazem exercícios de experimentação, além de assistir a muitos filmes.
[Olho texto=”“É para isso que serve a arte, e o Picasso não Pichava procura dar voz aos pensamentos e às reflexões de vocês”” assinatura=”Andréia de Oliveira Macêdo, subsecretária de Segurança Cidadã” esquerda_direita_centro=”direita”]
As atividades são coordenadas pela Subsecretaria de Segurança Cidadã, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Instituições interessadas em receber quaisquer das oficinas ofertadas (cinema e audiovisual, grafite, pintura em tela, rima e poesia, serigrafia, DJ, fotografia) podem entrar em contato com a subsecretaria e fazer o pedido.
“Esse projeto é um instrumento para conhecermos a realidade de vocês: as angústias, os medos, as alegrias. É para isso que serve a arte, e o Picasso não Pichava procura dar voz aos pensamentos e às reflexões de vocês”, salientou a subsecretária de Segurança Cidadã, Andréia de Oliveira Macêdo, durante o evento de certificação.
Depois da temporada de festivais, os filmes ficarão disponíveis no site da secretaria.
Nas Uamas, os adolescentes cumprem medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade.
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Eles estudam e trabalham fora da unidade e recebem acompanhamento, com suas famílias, de equipes com assistente social, psicólogo e pedagogo.
O DF conta com 14 unidades que oferecem, além das oficinas, seleção para estágios e palestras sobre temas como prevenção ao uso de drogas e inserção no mercado de trabalho.
Edição: Marina Mercante