23/11/2018 às 20:31, atualizado em 26/11/2018 às 14:38

Palácio do Buriti fica laranja para promover combate à violência contra a mulher

Brasília participa da campanha de 16 dias de ativismo proposta pela ONU e terá programação até 10 de dezembro

Por Vinícius Brandão, da Agência Brasília

A iluminação externa do Palácio do Buriti ficará laranja a partir desta sexta-feira (23) para promover a campanha de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para fatores que naturalizaram a agressão contra mulheres.

Brasília participa da campanha de 16 dias de ativismo proposta pela ONU e terá programação até 10 de dezembro.

Brasília participa da campanha de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher proposta pela ONU e terá programação até 10 de dezembro. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Desde 2003, o governo do Distrito Federal participa da iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU). A campanha é realizada neste ano também em cidades-membros da União de Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), sob a denominação de Cidades Ibero-Americanas Livres da Violência de Gênero.

A Secretaria-Adjunta de Política para Mulheres iniciou atividades como capacitação de profissionais de saúde, mobilizações em hospitais e debates com a comunidade na terça-feira (20), Dia Nacional da Consciência Negra. Mesma data em que a campanha teve início no Brasil.

No restante do mundo, a iniciativa começa em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, quando se celebra a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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A última atividade da secretaria-adjunta será o lançamento do 2º Plano Distrital de Políticas para Mulheres. A pasta é vinculada à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

A campanha da ONU foi criada em 25 de novembro de 1991, dia escolhido como homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, assassinadas em 1960 por se posicionarem contrárias ao regime do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

Edição: Amanda Martimon