21/06/2019 às 21:59, atualizado em 23/06/2019 às 15:00

Tecnologia humanizada

Palestra na Campus Party discute relação entre a tecnologia e o convívio humano

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília

Vinicius de Melo / Agência Brasília

Gustavo Alvares tratou sobre a transformação digital em palestra na Campus Party. Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília

A relação entre inteligência artificial e as relações humanas. Esse foi o tema central da palestra “Transformação digital e gestão de pessoas em empresas disruptivas”, ministrada pelo secretário Adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Gustavo Alvares, no segundo dia de Campus Party. Entre os participantes do encontro, estavam representantes de vários segmentos da sociedade, que demonstraram interesse pela atualidade do conteúdo.

“Conseguimos tocar em temas não só de tecnologia, que era o intuito da palestra, ou seja, mostrar que a transformação digital não se trata apenas desse assunto. A transformação digital aborda também a empatia, que é você se colocar e pensar no lugar do outro”, destacou Alvares. “O resultado do encontro foi muito bom, tivemos pessoas de RH, da área de tecnologia, advogados, servidores público, profissionais da iniciativa privada e todo mundo se conectou muito bem”, avaliou o gestor.

Recentemente nomeado para assumir a Secretaria de Governo da gestão Ibaneis Rocha, José Humberto Pires, um dos participantes do evento, que também contou com a presença de outros representantes do governo, destacou a relevância do tema abordado. Segundo o secretário, o uso da tecnologia tem sempre que estar aliado à observação do comportamento humano.

“Isso no ponto de vista de gestão é fundamental”, pontuou. “Hoje nós vivemos num ambiente muito competitivo no mercado privado e muita cobrança no governo. Às vezes a falta de compreensão do fator humano gera muito atrito e dificuldade de assimilação”, refletiu.

José Humberto aproveitou a oportunidade para elogiar o sucesso da Campus Party, um evento que, segundo ele, já imprimiu identidade a nossa cidade. “Brasília traz um apelo diferente em se tratando de ser a capital da República e uma cidade moderna. É possível as pessoas virem para cá e se sentirem bem. Acho que temos tudo para marcar essa identidade e a conexão com o futuro a partir de Brasília”, defendeu.