05/07/2019 às 10:32, atualizado em 05/07/2019 às 13:32

Para garantir transparência e combater a corrupção

Treinamento de gestores, reforço nas ações de controle interno e participação popular ajudaram a administração do DF a melhorar suas práticas

Por Agência Brasília

Combater a corrupção e buscar formas de potencializar a gestão de recursos públicos e de pessoal são focos que norteiam a Controladoria-Geral do DF (CGDF). Nos últimos seis meses, a unidade fez palestras nas administrações regionais, reforçou documentos de gestão ampliando o rigor na prestação de contas e exigiu o tratamento prioritário das demandas comunitárias nas ouvidorias. 

Em comparação ao ano passado, os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) foram analisados em tempo recorde: 98 servidores foram expulsos após o julgamento de processos, o que representa um aumento de 80% em comparação com 2018. Em março, os 142 PADs que estavam parados há anos foram julgados. Depois foram encaminhados mais 25, totalizando 167. Destes, 125 foram julgados.

Atendimento da ouvidoria 

O papel da Ouvidoria-Geral do DF (OGDF) é receber as reclamações, solicitações de serviços, informações, elogios, sugestões e denúncias registradas pela população. Um levantamento do órgão mostra que 89% dos cidadãos estão satisfeitos com o atendimento, 70% com os serviços prestados e 74% indicariam a Ouvidoria para outras pessoas. No ranking dos assuntos mais demandados pelo órgão, o passe livre estudantil teve 4.991 manifestações, destas 63% foram resolvidas. De 4.549 pessoas que entraram em contato com a OGDF sobre tapa buraco, 51% conseguiram solucionar a demanda.    

Combate à corrupção

Dois decretos importantes fortaleceram os trabalhos de controle interno realizado no âmbito da administração pública do Distrito Federal: os decretos nº 39.620 e o nº 39.723. O primeiro reforçou a atuação dos servidores da Controladoria-Geral, que passaram a ter acesso a qualquer dependência física de órgãos e entidades do GDF, bem como a qualquer processo administrativo ou documento, físico ou eletrônico. Já o segundo determinou a priorização pelos servidores e gestores públicos das demandas registradas pelos cidadãos nas Ouvidorias do DF. 

Em abril passado, foi criado o programa de controle social De olho na saúde com objetivo de para promover auditorias cívicas para aprimorar os serviços públicos prestados pelas unidades de saúde do DF.