07/08/2019 às 15:45, atualizado em 07/08/2019 às 17:21

Caesb combate ligações irregulares em rede de água do Riacho Fundo II

A operação de hoje retirou aproximadamente 500 metros de canos utilizados para distribuição irregular de água

Por Agência Brasília *

Intervenções clandestinas provocam diversos tipo de dano social à comunidade, como redução na pressão da água | Foto: Marco Peixoto / Agência Brasília

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizou na manhã desta quarta-feira uma operação de combate a uma intervenção clandestina no Riacho Fundo II, QS 18.

No local, havia uma ligação irregular à rede de distribuição de água da Companhia, que alimentava aproximadamente 80 casas em construção e outras 20 já ocupadas, além de uma madeireira, dentro de um loteamento previsto para contemplar 300 imóveis.

“É importante ressaltar que a denúncia foi feita à Administração do Riacho Fundo II. Atuamos imediatamente assim que fomos demandados porque esta intervenção na rede de água prejudica os clientes regulares da Caesb, já que há redução na pressão. Também impossibilita encher as caixas de água que ficam no segundo andar dos imóveis”, explicou o gerente de Vistoria e Fiscalização da Caesb, Geraldo Donizeth Cruz Silva.

A operação de hoje retirou aproximadamente 500 metros de canos utilizados para distribuição irregular de água.

A estimativa é de que a ligação clandestina exista há um ano na rede da QS 18. Donizeth lembra que, no primeiro semestre deste ano, a Caesb atendeu 12.700 Ordens de Serviço, constatando 1.100 irregularidades como essa, que abasteciam cerca de 1.700 imóveis. Em 2018, no primeiro semestre, foram 12.000 Ordens de Serviço, em que foram constatadas 1.300 irregularidades que abasteciam cerca de 2.100 imóveis.

A multa para quem intervém irregularmente na rede de distribuição de água varia de R$ 1.600 a R$ 72 mil. Para denúncias de fraudes ou intervenções na rede da Caesb, basta entrar em contato pelos telefones 115 ou 162. As Ouvidorias das Administrações Regionais também podem receber informações sobre esses casos.

* Com informações da Caesb