08/10/2019 às 17:25, atualizado em 08/10/2019 às 18:27

Principais atletas do judô mundial fazem bonito em Brasília

Atletas amadores e profissionais enxergam no Grand Slam de Judô uma oportunidade de desenvolver a prática do esporte

Por Agência Brasília *

O Grand Slam de Brasília 2019 tem as disputas realizadas no Centro Internacional de Convenções do Brasil: público lotou a arquibancada da arena

O Brasil está fazendo bonito no Grand Slam de Judô, realizado na capital federal (veja mais no vídeo abaixo). O evento, que começou nessa segunda-feira (7), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, já celebra a marca de 13 medalhas conquistadas por atletas brasileiros, até o final da tarde desta terça-feira (8). Foram três ouros, seis pratas e quatro bronzes. As medalhas de ouro ficaram com os judocas Allan Kuwabara (categoria 60kg), Daniel Cargnin (66kg) e Ketleyn Quadros (70kg). Já a prata foi conquistada por Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Eric Takabatake (60kg), Alexia Castilhos (70kg) e David Lima (73kg). E as conquistas de bronze ficaram com Eleudis Valentim (52kg), Rafaela Silva (57kg), Willian Lima (66kg) e Maria Portela (70kg).

Esta terça-feira, aliás, é um dia de grandes disputas. A luta mais esperada é do francês Teddy Riner, maior campeão mundial de judô, que venceu as últimas 151 lutas. O atleta francês também é bicampeão olímpico. Na final da categoria +100kg, ele enfrentará o brasileiro David Moura, um dos cinco atletas do país que brigam pelo ouro nesta terça-feira. Os outros são Rafael Buzacarini, que enfrenta o japonês Kentaro Iida, na final da categoria 100kg; Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza, que se encaram na final da categoria +100kg; e Rafael Silva “Baby”, que luta contra o russo Inal Tasoev, na disputa pelo bronze da categoria +100kg.

Ketleyn Quadros
Por falar em trajetória vitoriosa, a representante feminina do Distrito Federal, Ketleyn Quadros (-63 kg), competiu e levou a medalha de ouro em sua categoria. “Brasília foi onde eu dei meus primeiros passos, faz parte da minha história e da minha origem. É muito bom lutar em casa e ter este tipo de evento aqui. Só tem cinco Grand Slams por ano e conquistar este ouro em casa é muito especial”, avaliou.

O pai da atleta, Kleber Quadros, assistiu pela primeira vez uma luta da campeã. “Estou muito contente com a vitória da minha filha. Esta é a primeira vez que eu pude assistir uma luta de perto e ainda ter oportunidade de vê-la ganhando uma medalha de ouro. Trazer o Grand Slam para Brasília foi a única oportunidade que nós tivemos para ver ela lutar de perto.  Eu nunca tinha visto ela lutar ao vivo, sempre pela TV. Nos momentos finais eu não sabia se gritava, se chorava, se comemorava. Foi muita emoção”.

“Com orgulho e carinho, recebemos judocas do mundo inteiro. A família judoísta de Brasília tem muito orgulho em recebê-los. Foi tudo preparado com muito carinho e cuidado”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, que esteve presente na mesa de honra. O vice-governador Paco Britto completou. “Este torneio faz parte de uma agenda de políticas públicas que tem como objetivo trazer grandes iniciativas esportivas para a cidade. É importante ressaltar que não estamos só trazendo turismo e desenvolvimento econômico. Estamos estimulando nossos jovens. Trazendo alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos para visitarem o Grand Slam e verem que o esporte é uma oportunidade”, disse.

Policiais judocas
Os cadetes da PM que participaram da cerimônia de abertura do Grand Slam treinam judô e defesa pessoal. É obrigatória a matéria nos três anos de curso de formação. Divididos em pelotões, 220 cadetes praticam a modalidade, instruídos pelo Coronel Lima Filho, responsável também pela participação do grupo no evento. “Eles estão acostumados, já que rotineiramente estão sempre cantando o hino. Mas, sem dúvida, foi um desafio”, completou o coronel.

Dentro da academia, o policial praticante de judô tem a obrigação de chegar até a categoria da faixa amarela. Após esse nível, ele pode escolher se deseja continuar a treinar judô, podendo evoluir até a faixa preta. O treinamento pode ser colocado em prática em competições internas, locais e nacionais. O cadete Simon Fernandes também participou da solenidade. “Fizemos parte desse grande evento. Foi uma novidade contar o hino à capela”, disse.

Assista ao vídeo:

 

* Com informações da Secretaria de Esportes