21/10/2019 às 15:28, atualizado em 21/10/2019 às 15:56

Saúde capacita 350 bombeiros para o combate ao mosquito da dengue

Envolvimento de toda a população é fundamental para acabar com focos de contaminação

Por Agência Brasília *

| Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação

Um grupo de 350 militares do Corpo de Bombeiros foi capacitado para reforçar o trabalho da Secretaria de Saúde no combate ao Aedes aegypti. A instrução faz parte do curso de formação dos praças e oficiais da corporação.

“Já temos uma parceria forte com o Corpo de Bombeiros e esses militares são fundamentais no combate ao Aedes. Com esse treinamento, eles estão prontos para nos ajudar nesse trabalho”, destacou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar de Souza.

Durante uma manhã inteira, os militares aprenderam, com amostras vivas, a biologia do Aedes aegypti desde a fase de ovo até a eclosão. Também constou na programação da aula o controle vetorial, maneiras de inspecionar residências e a abordagem da população, tratamentos a serem realizados, utilização de Ultra Baixo Volume (fumacê) e monitoramento de armadilhas, dentre outros.

A esses 350 bombeiros somam-se, em média, outros 400 profissionais da Secretaria de Saúde que trabalham, diariamente, em todas as regiões administrativas do Distrito Federal combatendo o mosquito e orientando cidadãos.

Engajamento

Os esforços do Governo do Distrito Federal para combater o mosquito são constantes. Entretanto, toda e qualquer ação do poder público só tem efeito com a participação e o engajamento popular. Por isso, é importante que medidas simples sejam adotadas por todos.

É necessário manter caixas d’água, tonéis e barris de água tampados, fechar bem os sacos plásticos com lixo, manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Também é preciso limpar calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água.

Em caso de identificação de focos do mosquito, moradores podem acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone, 160 para que as equipes intensifiquem o trabalho no local. É possível, ainda, comunicar focos pelo site Brasília contra o Aedes.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde