19/11/2019 às 18:34, atualizado em 20/11/2019 às 10:12

Brasília terá a Conferência Nacional da Advocacia

Em 2020, a capital federal completará 60 anos e receberá, pela primeira vez, o maior encontro jurídico do Brasil

Por Agência Brasília *

De 16 a 18 de novembro de 2020, Brasília receberá a XXIV Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, que terá como patrono o advogado e deputado constituinte Ulysses Guimarães, morto em 1992. Promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e lançado oficialmente nesta semana, durante reunião ordinária do Conselho Pleno da OAB, o encontro, que reunirá advogados de todo o país para discutir temas de interesse público, é considerado o maior evento jurídico do Brasil e do mundo. 

Representando o governador Ibaneis Rocha, o chefe da Casa Civil do Distrito Federal e ex-presidente da OAB-CE, Valdetário Andrade Monteiro, ressaltou a importância da conferência:  “Sou ex-presidente de seccional, assim como nosso governador [Ibaneis Rocha]. Sei da dimensão desse evento para a advocacia, para a sociedade, e por isso mesmo o governo se mostra entusiasmado e feliz com a escolha por Brasília. Algumas datas comemoradas em 2020 comungam com a conferência: a capital federal completará 60 anos e a OAB nacional completará 90 anos”.

Na ocasião, o secretário também apresentou uma sugestão do governador que foi acatada pelo Conselho: “Temos no Brasil 1.075 subseções da Ordem. A ideia é realizar um grande encontro, um colégio dessas subseções dentro da conferência, ampliando o acesso aos debates à advocacia do interior do Brasil. É hora de reinventar essas relações entre a OAB e a advocacia militante” .

O anfitrião e presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva, também destacou a abrangência do evento, sobre o qual alimenta boas expectativas.  “Queremos e vamos fazer a maior e melhor conferência da história, grande em números e em qualidade”, afirmou.

Para o presidente da OAB nacional, Felipe Santa Cruz, este é um momento em que a advocacia fala à sociedade brasileira, aproveitando-se do seu histórico papel em um período muito delicado. “Por isso esperamos, mais do que nunca, um ambiente democrático, amplo, capaz de refletir as nossas divergências e, ao mesmo tempo, apontar destinos e rumos para advocacia e para o país”, concluiu.

 

* Com informações da Casa Civil