21/12/2019 às 19:19, atualizado em 21/12/2019 às 19:44

Um sonho de Natal com direito a Papai Noel voluntário

Pessoas que se realizaram ao doar um pouco do seu tempo a quem mais precisa

Por Agência Brasília

Lázaro Moura estreou como Papai Noel para o público; antes, só familiares | Foto: Divulgação

O aposentado Lázaro Moura não é um Papai Noel de primeira viagem. O morador de Águas Claras, aos 68 anos, sempre faz a alegria dos netos e sobrinhos quando chega o Natal. Porém, ele nunca tinha feito isso fora de casa. “Estar aqui no Recanto das Emas, num evento como esse, enche meu coração de esperança e alegria. Quem está ganhando o presente sou eu”, disse o Bom Velhinho, com os olhos marejados d?água, durante o projeto Nosso Natal.

Foram servidas 2.753 refeições no restaurante comunitário do Recanto. A responsável pelo preparo das comidas foi a chef Renata Carvalho. “Não sei explicar o que estou sentindo aqui hoje. A equipe, os clientes, o ambiente está todo mágico. Que sorte a minha de ter sido uma das escolhidas”, emocionou-se.

Além da refeição especial a R$ 1 e o carinho do Papai Noel, quem esteve no local ainda contou com serviços de aferição de pressão e glicemia, brechó de roupas e atendimento da administração regional.

Renata: “Não sei explicar o que estou sentindo aqui hoje” | Foto: Divulgação

Riacho Fundo II

Há cerca de quatro quilômetros dali, no Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II, a emoção era semelhante.

Sambão no estacionamento, super-heróis fazendo a festa com a criançada, serviços de orientação e informação da Defesa Civil e vários outros órgão do Governo do Distrito Federal.

Do lado de dentro, como se fosse uma sinfonia, o chef André Castro regia a equipe no preparo da ceia. Volta e meia ele percorria as rampas onde os pratos eram servidos para saber se tudo corria bem. “A cada vinda aqui, eu ganho um abraço. Uma senhora veio me agradecer e caiu no choro. Eu não aguentei e chorei junto com ela”, contou.

André Castro: “Uma senhora veio me agradecer e caiu no choro. Eu não aguentei e chorei junto com ela” | Foto: Eduardo Soares / Agência Brasília

Uma das 3.247 frequentadoras foi Maria Hermínia da Silva, de 75 anos. “Eu almoço aqui todos os dias. O preço é bom, a comida é gostosa e tudo mais, mas hoje, parece que tudo está ainda melhor”, disse a aposentada, enquanto recebia orientações de saúde do lado de fora da unidade, em uma tenda da Secretaria de Saúde.

 

* Com informação da Sedes