17/01/2020 às 14:30, atualizado em 17/01/2020 às 16:33

Polo de Moda recebe 54 toneladas de massa asfáltica

Ações de tapa-buracos, pintura de meios-fios e limpeza da quadra fazem parte do programa Guará em Ação

Por Renata Moura, da Agência Brasília

Em uma tenda instalada na praça da Rua 4, na QE 40 do Guará II, os moradores podem apresentar pessoalmente suas demandas | Foto: Lúcio Bernardo Júnior/Agência Brasília

Desde segunda-feira (13), uma tenda da Administração Regional do Guará foi instalada na pracinha da Rua 4 da QE 40, do Guará II, para atender a população. Além dos serviços de ouvidoria, a administradora Luciane Gomes Quitana está com a equipe nas ruas para ouvir os moradores e coordenar as frentes de trabalho.

Até agora, já foram utilizadas mais de 54 toneladas de asfalto para tapar buracos no local. Só a Rua 24 está com menos 35 buracos. “Tudo isso faz parte do programa Guará em Ação”, explica a gestora. “Nosso objetivo é verificar in loco quais os problemas e dar solução, se possível imediata”. Segundo Luciane, a meta é dividir as quadras por regiões e passar por todas elas.

Reforço dos servidores

Os trabalhos começaram no Polo de Moda e, na próxima semana, serão deslocados para o Setor Habitacional Lucio Costa. “A prioridade são as demandas de ouvidoria e pedidos feitos durante as visitas às quadras. Vamos nos concentrar nos serviços de tapa-buracos e também na questão de limpeza”, detalha a administradora local.

Nesta semana, só no Polo de Moda, foram recolhidos 15 caminhões abarrotados de entulho e inservíveis. O reforço no recolhimento de lixo comum pelas vias também foi intensificado. “Tivemos de cinco a dez servidores a mais para ajudar”, contabiliza Luciane. Também foi feita pintura de meios-fios e recuperação de calçadas.

Colaboração é necessária

O acúmulo de lixo pelas ruas ainda é um grande desafio para o Guará, segundo Luciane. Apesar do recolhimento regular feito pelos caminhões de lixo e da ação dos varredores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a administração organizou um calendário mensal de recolhimento de inservíveis e entulho. “Temos dias certos para recolher tudo, mas, infelizmente, a gente acaba de passar retirando, e outra pessoa vai até lá e deposita outros objetos”, lamenta.

O estofador Belzamiro Araújo de Almeida faz coro à observação da administradora. “O povo é mal-educado mesmo”, desabafa. “Está vendo o governo fazer e desfaz”. Ele conta que, em frente ao seu comércio, é comum encontrar saquinhos de lixo fora do contêiner. “Deixam o caminhão do lixo passar e depois jogam o lixo na rua. É um absurdo!”

O comerciário Arthur Falcão, um dos moradores a destacarem a importância da ação no local, arremata: “Agora, só falta o povo ajudar”

Na Rua 10 da QE 40, o comerciário Arthur Jansen Lopes Falcão elogia o trabalho do governo no local e também lamenta o fato de haver gente que não colabora. “O problema não é mais do serviço público; é do povo que não está respeitando a hora de colocar o lixo”, aponta. “Estou bem satisfeito com a administração pública, dá para ver que as coisas estão sendo feitas. Agora, só falta o povo ajudar”.