27/02/2020 às 14:23

Hospital Regional de Ceilândia abre unidade de curta permanência

Espaço é destinado a tratamento de pacientes com tempo de internação entre 12 e 72 horas

Por Agência Brasília *

Foto: Divulgação / SES

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora conta com uma unidade de curta permanência (UCP) no pronto-socorro adulto. Destinada ao atendimento de pacientes que necessitam de internação breve, com previsão de permanência entre 12 a 72 horas, a sala é equipada com seis leitos e permite a observação, tratamento e recuperação dos doentes.

“Trata-se de um modelo de clínica alternativo às enfermarias comuns, aprimorando o fluxo de atendimento do pronto-socorro”, explica o gerente de enfermagem do HRC, Vanderson Rodrigues.

 “A UCP é um componente da metodologia Lean nas Emergências, permitindo um melhor gerenciamento do fluxo de pacientes no pronto-socorro, o que é fundamental em um hospital que opera acima da sua capacidade instalada”, enfatiza a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio.

Pacientes aprovam

O atendimento mais ágil e eficaz proporcionado pela unidade de curta permanência já é percebido pela população. A dona de casa Joana Alencar, 64 anos, estava com dores generalizadas pelo corpo e esperou por cerca de duas horas entre a chegada ao HRC, atendimento e realização dos exames para diagnóstico.

“Foi tudo muito rápido”, conta a moradora do Sol Nascente. “Logo fiquei sabendo que precisaria ficar apenas um dia em observação para tomar remédios”. Na manhã seguinte, ela já estava de alta médica.

 “A redução do tempo de permanência nesse modelo de clínica tem como consequência a melhoria no cuidado dos nossos usuários, redução de custos e do tempo de internação”, completa Vanderson Rodrigues. Com isso, os benefícios se estendem a todas as alas de internação convencional do HRC.

O projeto

Iniciativa do Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, o projeto Lean começou a ser utilizado em julho de 2019 no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

Entre as evidências da eficácia do projeto, destaca-se o registro de uma queda de 13 para oito dias na média do tempo de internação. Houve também diminuição da superlotação no serviço de urgência, com queda de 27%.

* Com informações da Secretaria de Saúde (SES)