25/03/2020 às 16:36, atualizado em 25/03/2020 às 16:48

GDF Presente recolhe 10 toneladas de lixo por dia

Ações do programa são mantidas em toda a capital. Nesta quarta-feira (25), inservíveis, entulho e lixo vegetal foram retirados das ruas 

Por Jéssica Antunes, da Agência Brasília 

O GDF Presente está nas ruas para realizar serviços urgentes e manter as ruas da capital limpas. Em São Sebastião, 260 toneladas de lixo foram recolhidos somente no mês de março. Desde janeiro, as ações de coleta de inservíveis, entulho e lixo vegetal somam 1,5 mil toneladas. As medidas ajudam no enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. 

Nesta quarta-feira (25), os materiais foram recolhidos pela Administração Regional de São Sebastião na Avenida São José e no Residencial do Bosque. Em parceria com a Administração Regional do Jardim Botânico, as equipes também foram até o bairro João Cândido. No dia anterior, o órgão passou de casa em casa coletando inservíveis, em ação conjunta com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES).   

“Nesta semana estamos atuando com maquinário e servidores da própria administração. Continuamos o trabalho de rua. A manutenção é essencial para evitar que o lixo acumule e crie novos focos de criadouros de mosquito”, diz Alan Valim, o administrador regional de São Sebastião. Por isso, garante, o recolhimento nas ruas é constante. 

Em relação aos inservíveis mantidos de forma irregular nas residências, o administrador conta que coletas são realizadas semanalmente, após trabalho informativo da SES. “Tudo isso é para fortalecer o combate à dengue e a outras doenças causadas pelo Aedes aegypti”, ressalta. 

De acordo com a mais recente Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), São Sebastião tinha, em 2018, estimativa populacional de 2.881.854 residentes e um total de 883.437 domicílios. O vigilante João Antônio é um dos moradores. Ele diz que, mais do que nunca, é momento de prevenir doenças. “Não é porque estamos todos evitando contato por causa do coronavírus que o mosquito vai deixar de viver. Todos temos que tomar conta da cidade. Acho que o governo está certo em manter esse tipo de limpeza nas ruas”, opina o homem de 37 anos.